A Prefeitura de Ipatinga apresentou na tarde desta quinta-feira (2) um balanço dos atendimentos infantis realizados no Hospital Municipal Eliane Martins (HMEM). De acordo com o diretor do Departamento de Administração Hospitalar e Urgências, Rui Pereira, nos últimos dias os atendimentos tiveram um aumento de mais 70% na ala pediátrica, causando uma sobrecarga e consequentemente um tempo de espera maior. Ainda segundo o gestor, muitos casos que chegam para atendimento poderiam ser assistidos nas Unidades Básicas de Saúde.

Um comparativo apresentado pela Secretaria de Saúde, referente aos meses de fevereiro de 2023 e fevereiro de 2022, demonstrou uma elevação de quase 55% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram nada menos que 2.953 crianças assistidas na ala pediátrica, contra 1.603 em 2022.

Para garantir eficácia na assistência médica de urgência e maior agilidade nos atendimentos, a Secretaria de Saúde reforçou as equipes de profissionais que atendem na pediatria e ampliou a área de espera, observação e soroterapia. Além disso, incrementou a equipe de enfermagem para oferecer um atendimento mais humanizado às crianças. 

Casos leves e de urgência

“Casos clínicos de início de infecção de via aérea, dor de ouvido, crianças com febre num período de menos de 24h, além de casos de possíveis contaminações com arbovirose, que não são procedimentos de urgência, chegaram ao hospital, mas ampliamos nossa equipe e estamos fazendo monitoramento diário. Se necessário, vamos ampliar ainda mais as equipes”, adiantou.

São considerados casos de urgência: prostração, febre alta frequente, reação alérgica (vermelhidão do corpo), crise convulsiva e dificuldade para respirar. Os casos leves – tosse, coriza, dor de garganta e mal-estar leve – devem ser encaminhados às Unidades Básicas e receber atendimento inicial. 

Tempo de espera

“A ideia é um atendimento mais rápido, de qualidade e fazendo com que esses pacientes também possam ser atendidos nas Unidades de Saúde. Pedimos a compreensão da população com esse aumento inesperado. Mesmo com as readequações, o período de espera ainda é grande”, explicou o secretário de Saúde, Cleber de Faria.

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