O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o atual orçamento previsto para a Saúde em 2023 – feito pela equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) – é insuficiente e apontou a necessidade de mais R$ 22 bilhões para o setor. Ele se reuniu, na noite de domingo (4), com dez médicos que integram o gabinete de transição da saúde.

“Nós precisamos em torno de R$ 20 bilhões a R$ 22 bilhões a mais do que está previsto. Não tem recurso para a Farmácia Popular. Quem tem doença crônica, precisa tomar remédio. Então, você precisa suprir”, disse o vice-presidente eleito em entrevista coletiva em São Paulo (SP).

O governo Bolsonaro fez um corte de mais R$ 3,943 bilhões do Ministério da Saúde neste ano para o orçamento de 2023. O Farmácia Popular teve uma redução de de 59%, o que, segundo técnicos, inviabilizaria seu funcionamento. O orçamento prevista para o programa em 2023 caiu de R$ 2,4 bilhões para R$ 1 bilhão.

Alckmin também declarou a intenção de fazer uma campanha de vacinação de grande porte “para reverter as recentes quedas na cobertura vacinal”. Ele citou, por exemplo, que apenas 12% das crianças de 6 meses a 3 anos tomaram a vacina contra a Covid-19. “O governo vai lançar logo no começo de janeiro uma grande campanha de conscientização sobre a importância da vacinação”, anunciou.

“Há um compromisso do presidente Lula de zerar a fila que se formou durante a pandemia. Durante a pandemia, corretamente, se priorizou a Covid. Então, você acabou tendo filas. A ideia é fazer um mutirão e, inclusive, se precisar, contratar a iniciativa privada, para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias”, acrescentou Alckmin sobre as prioridades do futuro governo.

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