O ministro da Educação, Camilo Santana, comentou neste domingo (12) sobre o segundo dia de aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2023 (Enem).

Ele abordou a pressão exercida pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que solicita a anulação de questões relacionadas ao setor no exame deste ano. O ministro enfatizou que não há interferência por parte do governo federal nas questões da prova.

“Eu estarei à disposição de responder qualquer questionamento do Congresso Nacional. O presidente do Inep já esteve presente durannt. E o que eu vou reforçar é que não há a menor possibilidade de interferência do governo em relacao a elaboração [do exame]”, enfatizou.

A bancada do agronegócio expressou críticas em relação ao que considera uma “ideologização do Enem” durante o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontando a escolha de questões que, segundo alguns deputados, são percebidas como “contrárias” ao setor.

Em uma audiência realizada na Comissão de Educação da Câmara, o presidente do Inep, Manuel Palácios, afirmou que os candidatos têm a tarefa de interpretar os textos e responder às questões, independente de concordarem ou não com as opiniões expressas pelos autores dos trechos.

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