O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comanda na manhã desta segunda-feira (18) a primeira reunião ministerial do ano

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comanda na manhã desta segunda-feira (18) a primeira reunião ministerial do ano, ele vai cobrar da equipe ações efetivas para melhorar sua popularidade, que apresenta queda, conforme pesquisas recentes de diferentes institutos.

O que mais tem preocupado Lula, e ele credita como principal fator para aumento da reprovação do seu governo, é o aumento no preço dos alimentos. O avanço nos casos de dengue, que levaram à decretação de emergência de saúde nas maiores cidades do país, também deve estar na pauta da reunião desta segunda-feira.

Mas pesquisas também mostram discordância da maioria dos brasileiros em relação à política externa de Lula, em especial como ele trata as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, ao relativizar a invasão da Rússia e cada vez mais subir o tom contra Israel pela resposta ao ataque surpresa do Hamas.

Na chegada ao Palácio do Planalto para a reunião ministerial desta segunda-feira, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou que está previsto um tom de cobrança mais rígido. “O tom da reunião é monitorar o que já foi anunciado, todos os programas recriados, os avanços se estão chegando lá na ponta, nas pessoas”, disse.

Responsável pela articulação política do governo, Padilha negou que tenha “ouvido” do presidente qualquer tom de cobrança dos colegas, sobretudo aos ministros ligados à área social, como o Ministério da Saúde e a pasta do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa Bolsa Família.

Ao comentar sobre os índices de popularidade do presidente Lula, Padilha disse que o Palácio do Planalto “está em diálogo permanente” com alguns setores da sociedade que “são importantes ao país”, a exemplo dos evangélicos e do agronegócio. É justamente com essa parcela da população, segundo interlocutores, que o governo quer ampliar sua aceitação.

Na sexta-feira (15), em evento público no Rio Grande do Sul, Lula admitiu a queda na popularidade e frustração dos brasileiros com o primeiro ano da sua terceira gestão. “A imprensa me perguntou: ‘O Lula perdeu popularidade?’ E eu falei: tudo bem, é porque eu estou aquém do que o povo esperava que eu estivesse, eu não estou cumprindo aquilo que prometi, e eu tenho conhecimento disso”, disse.

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