O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta sexta-feira (15) para compromissos em Cuba e nos Estados Unidos. Em Havana, ele vai participar da Cúpula do G77 + China e, em Nova York, da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, a partir de segunda-feira (18).

Na primeira parada da viagem, em Cuba, onde Lula deve desembarcar no fim da noite desta sexta, ocorre a reunião do G77 + China. O grupo criado em 1964, com 77 países-membros, foi ampliado e, atualmente, é composto por 134 nações em desenvolvimento do chamado Sul Global pertencentes à Ásia, África e América Latina. A união do bloco com a China ocorreu nos anos 1990.

O principal objetivo da cúpula é promover a coordenação dos países em diversas agendas de interesse comum – econômico-comercial, climática, ciência e tecnologia, entre outras – de forma a obter mais poder de barganha no cenário internacional. 

A conferência ocorre em Havana porque este ano Cuba tem a Presidência temporária, que em 2024 passará para Uganda. O encontro do G77 + China em 2023 terá o tema “Desafios Atuais do Desenvolvimento: Papel da Ciência, Tecnologia e Inovação”.

Além da participação na cúpula, o presidente Lula também deve ter uma agenda de trabalho com o presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel. Será a primeira viagem oficial de um mandatário brasileiro ao país caribenho em nove anos. A última foi em 2014, quando a ex-presidenta Dilma Rousseff esteve em Havana.

Lula fará o discurso de abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas

Em seguida, o presidente viaja para os Estados Unidos, onde fará o discurso de abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, na terça-feira (19). Desde os princípios da ONU, no fim dos anos 1940, por tradição cabe ao governo brasileiro fazer a primeira fala da Assembleia Geral. 

Essa será a oitava vez que o presidente Lula irá abrir a Assembleia Geral da ONU. Nos oito anos em que governou o Brasil em seus dois primeiros mandatos, ele deixou de comparecer apenas em 2010.

Na quarta, Lula participará do lançamento de uma iniciativa global para promoção do trabalho decente, juntamente com o presidente dos EUA, Joe Biden. Também estão previstas outras reuniões bilaterais, multilaterais e ministeriais entre os países participantes e diversos organismos internacionais à margem da assembleia.

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