O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu que o ato promovido por Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo (25), foi “grande” e que “não é possível você negar um fato”.

“Eles fizeram uma manifestação grande em São Paulo. Mesmo que não quiser acreditar, é só ver a imagem. Como as pessoas chegaram lá ‘é outros 500”, afirmou Lula em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, no programa É Notícia, da RedeTV!.

No entanto, o petista criticou o teor da manifestação, que, para ele, foi “em defesa do golpe”. Também disse que os políticos que participaram do ato estavam visivelmente acuados.

“Eles todos com muito medo, muito cuidado. […] De qualquer forma é importante a gente ficar atento, porque essa gente está demonstrando que não está para brincadeira”, ressaltou Lula.

Ele também criticou o pedido de anistia feito pelo ex-presidente para os presos pelo 8 de janeiro de 2023. “Quando o cidadão lá pede anistia, ele tá dizendo: ‘Não, perdoe os golpistas’. Tá confessando o crime”, afirmou Lula.

“Eles [os presos pelo 8/1] nem foram julgados ainda, eles estão presos como garantia da paz e da ordem deste país. Ainda não descobriu quem mandou, financiou, porque houve uma tentativa de golpe”, emendou.

Lula diz que governadores bolsonaristas tinham obrigação de ir ao ato

Lula falou ainda da presença de Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e outros governadores no ato. “Essa gente toda tinha até obrigação de estar lá porque só foi eleita por causa de Bolsonaro”, afirmou.

Além de Tarcísio, participaram do ato os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Ronaldo Caiado (Goiás). Todos são tidos como prováveis candidatos a presidente em 2026, com o espólio de Bolsonaro, que está inelegível.

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