O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva chamou de “animais selvagens” os acusados de atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) no aeroporto de Roma, na Itália. A declaração foi feita em entrevista coletiva realizada em Bruxelas, na Bélgica, onde o presidente participou da reunião de cúpula entre chefes de Estado da União Europeia e da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e de outros encontros oficiais.

Segundo Lula, o Brasil precisa superar o ódio e voltar a divergir em paz. Para isso, ele afirmou ser necessário punir duramente os que alimentam esse sentimento de hostilidades “O que está parecendo é que existe uma vontade majoritária das pessoas de que o ódio surgido durante o processo eleitoral tem que ser extirpado. Ninguém consegue viver azedo todo dia. Ninguém consegue viver amargurado todo dia. Nós precisamos punir severamente pessoas que ainda transmitem ódio, como o cidadão que agrediu o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma. Um cidadão desses é um animal selvagem. não é um ser humano”, afirmou o petista.

O presidente brasileiro ainda chamou de neofascistas os que promovem esses ataques e disse que “essa gente” tem que ser “extirpada”. “O cidadão pode não concordar com uma pessoa, mas ele não tem que ser agressivo, ele não tem que xingar, ele não tem que desrespeitar. Ou seja, é possível a gente voltar à civilização. Sempre foi assim. Então, essa gente que renasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil tem que ser extirpada. E nós vamos ser muito duros com essa gente para eles aprenderem a voltar a ser civilizados. Nós queremos paz, trabalho, emprego, educação, saúde e viver bem. É isso que o Brasil quer, é isso que o Brasil simboliza e é isso que vai acontecer no Brasil”, encerrou.

A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência de Andreia Munarão e Roberto Mantovani Filho. O casal está sendo investigado por insultar e agredir o ministro Alexandre de Moraes e o filho dele, também chamado Alexandre, no Aeroporto Internacional de Roma, na última sexta-feira (14). Alex Zanatta Bignotto, genro de Mantovani, também é investigado.

Depois de o casal soltar nota negando qualquer entrevero com o ministro e seus familiares, Mantovani admitiu, em depoimento à PF, ter dado um empurrão no filho de Moraes para defender a esposa que, segundo ele, estava sendo ofendida.

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