Um grupo de indígenas furou o bloqueio de grades do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília, neste domingo (25), para protestar contra a prisão de José Acácio Serere Xavante, que ocorreu há duas semanas. Além disso eles exigiram contato com o líder.

Tserere Xavante, pivô de manifestações que deixaram carros e ônibus incendiados no DF. Eles saltaram um alambrado e invadiram a marquise do Supremo Tribunal Federal (STF)

A prisão de Serere foi decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A Polícia Federal cumpriu a determinação após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em protesto, grupos tentaram invadir o prédio da PF, quebram uma delegacia da polícia civil, queimaram ônibus e depredaram carros.   

O suposto cacique foi acusado por Moraes de patrocinar atos contra o resultado das eleições presidenciais em vários locais na capital federal. O indígena, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), segue preso na Papuda.  

De acordo com Polícia Militar do Distrito Federal, o grupo de cerca de 25 pessoas ocupou a marquise que fica em frente ao prédio do STF. Uma equipe da PM foi acionada e negociou a saída dos indígenas do local. Segundo a corporação, não foi preciso usar a força e, ao contrário do que muitas pessoas postaram nas redes socais, não houve tentativa de invasão do Supremo.  

O entorno do prédio Supremo Tribunal Federal é cercado. Trata-se de uma medida de segurança para tentar impedir que manifestantes, contrários a atuação dos ministros do STF e que pedem o fechamento da Corte, depredem o patrimônio público.  

No último dia 17, o ministro do STF Luís Roberto Barroso negou dois pedidos de liberdade  ao indígena. Segundo despacho, o habeas corpus não apresenta as peças necessárias para esclarecer as controvérsias.

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