O ex-presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas a parlamentares da oposição que votaram a favor da reforma tributária no Congresso Nacional. A proposta foi aprovada pelo Senado na última quarta-feira (8) e retornou para a Câmara dos Deputados, onde deve ter uma última votação nas próximas semanas.

Apesar de a oposição ter votado em peso contra a matéria, alguns oposicionistas do governo Luiz Inácio Lula da Silva foram favoráveis, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI), aliado próximo, ex-ministro e ex-coordenador de campanha de Bolsonaro. Outros casos são os de Zequinha Marinho (PL-PA), Laércio Oliveira (PP-SE) e Márcio Bittar (União-AC), entre outros.

“O que podemos esperar do parlamentar que faz campanha com a camisa verde e amarela e na hora de votar em Brasília, vota com os vermelhos? Pode esperar o quê dessas pessoas? Vestirão pele de cordeiro ano que vem para pedir voto para a prefeitura”, disse Bolsonaro.

Nesta sexta-feira (10), o ex-presidente participou e uma homenagem na Assembleia Legislativa no Espírito Santo. Durante o discurso, ele também disse que “no nosso meio aparecem alguns traíras, mas vão ficando para trás”. Bolsonaro reafirmou a posição contrária à reforma tributária, “desde o começo”.

Em seguida, desferiu ataques ao PT, classificado por ele como “árvore podre” e “inimigos”, e disse que quando era deputado federal, procurava votar de forma contrária aos petistas.

“Quando eu ficava em dúvida e via no painel [de votação] que o PT, PCdoB e PSOL encaminharam ‘sim’, eu votava ‘não’. Eu não errava. Esses integrantes desses partidos não têm nada a oferecer para a gente. Lutam pelo poder. O tempo todo querem o poder. Até porque eles nunca trabalharam”.

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