A Colômbia permitirá que comunidades indígenas, rurais e outras comunidades minoritárias formem projetos de geração e comercialização de energia renovável e desenvolvam joint ventures com empresas privadas ou com o setor público, disse o Ministério da Energia.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, prometeu afastar a Colômbia da produção de petróleo e carvão e aproximá-la de energias renováveis, como a solar e a eólica, mas os atrasos no licenciamento ambiental e a oposição determinada de algumas comunidades indígenas Wayuu na província litorânea de La Guajira, onde muitos dos projetos estão previstos, prejudicaram o desenvolvimento.

Cerca de 70% da energia da Colômbia provém de projetos hidrelétricos, com menos de 1% proveniente de outras energias renováveis. O petróleo e o carvão são as suas principais exportações.

Os grupos participantes dos projetos podem gerar energia a partir de fontes renováveis ou combustíveis renováveis, segundo decreto assinado na sexta-feira (22), mas divulgado pelo ministério na terça-feira (19).

“As comunidades energéticas ou associações de comunidades energéticas podem se associar a terceiros do setor público, privado ou comunitário”, diz o decreto.

Os grupos elegíveis incluem agricultores rurais e comunidades indígenas e afro-colombianas e as comunidades devem primeiro procurar satisfazer as suas próprias necessidades energéticas com os projetos. Se gerarem mais do que necessitam, os grupos podem abastecer a rede nacional ou exportar a energia.

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