A guerra entre Israel e Hamas em Gaza completou 200 dias nesta terça-feira, sem sinais de que uma trégua estaria próxima

O Brasil assinou com outros 16 países uma declaração pela libertação dos reféns sob poder do Hamas em Gaza. O documento foi divulgado nesta terça-feira (23) em meio a café da manhã do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com jornalistas.

“Apelamos pela libertação imediata de todos os reféns do Hamas, que se encontram detidos em Gaza há mais de 200 dias. Entre eles estão os nossos próprios cidadãos. O destino dos reféns e da população em Gaza, que estão protegidos pelo direito internacional, é motivo de preocupação internacional”, diz trecho do documento.

Além do Brasil, assinam a declaração: Alemanha, Áustria, Argentina, Bulgária, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido, Sérvia e Tailândia.

Para as nações signatárias, a libertação dos reféns permitiria um cessar-fogo imediato, que “facilitaria o envio de assistência humanitária adicional a toda a Faixa de Gaza e conduziria ao fim crível das hostilidades”.

Não há sinal de trégua na guerra

A guerra entre Israel e Hamas em Gaza completou 200 dias nesta terça-feira, sem sinais de que uma trégua estaria próxima, nem de que o movimento islamista estaria disposto a libertar os reféns ou de que Israel desistiria de uma operação terrestre em Rafah, sul do território palestino.

Nas últimas 24 horas, os bombardeios israelenses mataram 32 palestinos, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, o que eleva o balanço total desde o início do conflito a 34.183 mortos, a grande maioria civis.

O conflito começou em 7 de outubro, com uma incursão de integrantes do Hamas que assassinaram 1.170 pessoas no sul de Israel e sequestraram 250, segundo dados oficiais israelenses.

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