Eleito melhor meia do Brasileirão de 2010 quando defendia a Raposa, argentino analisa gestão Ronaldo e fala o que falta para o Cruzeiro

Walter Montillo foi um jogador marcante para o Cruzeiro. O ex-camisa 10 atuou em três temporadas no clube mineiro, marcou 36 gols e foi eleito o melhor meia do Brasileirão 2010. Agora, com o clube em fase bem diferente, o argentino falou sobre o atual momento da Raposa, a primeira impressão que teve da gestão Ronaldo e também o momento em que culminou na queda para a Série B.

“Na época em que o Cruzeiro foi rebaixado, tinha dívidas com o pessoal que trabalhava no clube, dívidas com os jogadores, dívidas para todos os lados e quando você tem um clube que estruturalmente está mal dessa forma, é muito difícil ir bem na parte esportiva. Acredito que no futebol tudo tem que andar de mãos dadas”, afirmou Montillo em entrevista ao site Apostagolos, dedicado às apostas esportivas e igaming.

O argentino que marcou época na Raposa conta que a primeira impressão que teve da gestão Ronaldo foi muito positiva.

“Na época fui ver o time quando foram promovidos e fiquei encantado com o trabalho que Ronaldo estava fazendo. Porque ele fez uma reestruturação no centro de treinamento, conseguiu profissionais qualificados e os dirigentes estavam todos atualizados”, relembra.

A respeito do atual momento, Montillo não acredita que seja necessário uma mudança radical. “Não acho que o Cruzeiro precisa tanto de uma reestruturação. É preciso acertar o treinador e os jogadores que estão e podem chegar. A partir disso, conseguir um jeito de trabalhar bem porque o que importa é conseguir resultados positivos dentro do que se apresenta”, aponta.

Walter Montillo jogou no Cruzeiro de 2010 à 2012, marcou 36 gols e ainda contribuiu com 23 assistências para companheiros.

Na manhã desta terça-feira (22), torcedores fizeram um protesto na região do Mineirão contra a gestão Ronaldo no Cruzeiro. Além de queimarem boneco representando o mandatário da SAF celeste, eles também pediram a saída de outros dirigentes, como o CEO Gabriel Lima, o diretor de futebol Pedro Martins e o diretor de gestão estratégica Paulo André.

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