O atacante Vinicius Júnior vem sendo um dos destaques do Brasil nesta Copa do Mundo, em especial devido à sua velocidade e habilidade na criação de jogadas. Para ele, a Croácia, adversária nas quartas de final, tentará bloquear justamente isso, o poderia ofensivo dos sul-americanos, que balançaram as redes dos coreanos quatro vezes, somente no primeiro tempo, na fase anterior.

“A cada jogo, acredito que temos que melhorar. Agora, teremos um adversário completamente diferente da Coreia. Eles devem vir com um bloco baixo, para tentar tirar a qualidade que temos no ataque. Com 22 anos, tenho que evoluir sempre, e, nesta Copa, eu tenho aprendido como é importante estar sempre concentrado”, disse em entrevista coletiva nesta quarta-feira (7).

Na fase de grupos, a Croácia, atual vice-campeã mundial, passou em segundo lugar, atrás de Marrocos e à frente de Bélgica e Canadá. Nas oitavas, eliminou o Japão nos pênaltis. “A gente debate que nesta Copa não tem favorito, e a Croácia, em 2018, chegou na final”, falou o jogador.

Apesar da sequência de jogos num curto espaço de tempo, Vinicius afirmou que a seleção manterá a mesma intensidade durante todos os jogos. Ele negou que, na derrota para Camarões, na terceira rodada, o grupo “baixou a guarda”, mesmo sendo os atletas considerados reservas em campo.

“Acredito que o jogo contra a Coreia foi tão intenso quanto os outros, só que os gols saíram mais rápido. Não é porque os titulares não atuaram contra Camarões que entramos com uma postura diferente. Copa do Mundo são só sete jogos, e precisamos estar na mesma versão sempre”, comentou.

Mesmo que a expectativa é por uma Croácia mais fechada, ele relatou que, para o bem de todos, é um jogo com os dois times ofensivos. “Sobre a Croácia, eu não sei como eles virão. Se eles saírem para o jogo, é muito melhor, pois o confronto fica melhor para todos, até para quem assiste”, explicou o jovem revelado pelo Flamengo.

Criticado no exterior pelas danças após os gols, assim como seus companheiros, Vinicius Júnior, que fez o seu segundo tento pela seleção principal diante da Coreia, reafirmou que comemorações não irão faltar neste Mundial. Ao todo, são 19 jogos, desde 2019, quando foi convocado por Tite pela primeira vez.

“O gol é o momento mais importante do futebol. Não é só a gente que fica feliz, mas um país inteiro. Ainda temos muitas comemorações para fazer. Que possamos bailar muito até a final, sempre jogando bem. Claro, sempre terá um reclamando ao ver o outro feliz. Mas tem muito mais gente por nós, do que contra nós”, concluiu.

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