Depois das confusões envolvendo as torcidas de Cruzeiro e Coritiba, na última partida das equipes no Campeonato Brasileiro, na Vila Capanema, no último sábado (11/11), o Ministério Público de Minas Gerais recomendou o banimento das organizadas celeste, Máfia Azul e Pavilhão Independente.
O pedido foi expedido pelo MPMG para a Federação Mineira de Futebol (FMF) para que seja aplicada nova medida educativa de banimento temporário das organizadas dos estádios de todo o país.
O prazo para o banimento, segundo a recomendação do MPMG seria específico para cada organizada. O pedido do Ministério para a torcida Pavilhão Independente deverá ser de um ano, a partir desta segunda (13/11), a data da recomendação. Já para a Máfia Azul, a punição seria de dois anos, mas com vigência a partir do dia 15 de março de 2024. Isso porque a organizada está banida até essa data.
No documento enviado pelo MPMG, é sugerido também que as torcidas não possam mais frequentar o entorno dos estádios em dias de jogos, num raio de cinco quilômetros. O veto exige a proibição do uso, porte e exibição de qualquer faixa, bandeira, instrumento musical ou outro objeto que caracterize a presença da torcida nos estádios, ou no entorno, nos dias de jogos.
Outra recomendação do Ministério Público de Minas Gerais foi a solicitação ao Cruzeiro da análise dos documentos para avaliação da possibilidade de expulsão do quadro associativo do clube dos invasores do Durival Brito.
Entenda
Logo após o gol de Robson, que selou a vitória Coxa Branca na Vila Capanema, os torcedores do Cruzeiro invadiram o estádio para agredir os jogadores da Raposa. Em seguida, a torcida mandante também invadiu o gramado e houve a briga entre as torcidas.
O jogo ficou paralisado por mais de 30 minutos até que fosse recomeçada a partida. Mais seis minutos de jogo aconteceram até que houve o apito final do árbitro Bráulio da Silva Machado.
