O Peru vai declarar emergência sanitária em 20 de suas 25 regiões devido ao aumento nos casos de dengue, com 28 mortes registradas neste ano, e em meio a uma onda de calor e chuvas fortes favoráveis à reprodução em massa do mosquito que transmite a doença, anunciou o ministro da Saúde do país, César Vasquez, nesta segunda-feira (26).

O ministro disse que há “um risco iminente” de um surto de dengue após um aumento de 95% para 24.981 casos até a sétima semana do ano, em comparação com 12.624 casos com 18 mortes no mesmo período em 2023.

“Há 20 regiões que serão consideradas em situação de emergência de saúde devido à dengue”, disse Vasquez à estação de rádio local RPP.

A medida, que aumenta a capacidade de resposta das instituições de saúde do país com recursos, será formalizada nas próximas horas ou dias.

A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas incluem febre, dor nos olhos, na cabeça, nos músculos e nas articulações, além de náuseas, vômitos e fadiga.

A maioria dos casos no Peru foi registrada no Norte do país, onde a capacidade dos hospitais está sobrecarregada.

Vasquez disse que o plano regular para conter a doença ficou “sobrecarregado” por vários fatores, como o clima, com uma onda de calor e chuva, e apontou que logística precisa ser acelerada.

O Peru registrou 438 mortes por dengue no ano passado, com 269.216 casos, sendo maio e junho os meses com o maior número de casos, segundo dados oficiais.

O país andino enfrenta um aumento incomum na temperatura e nas chuvas desde 2023 devido ao aquecimento do mar em sua costa como resultado do fenômeno climático El Niño.

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