A Fiocruz e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) assinaram, no 8° Fórum Big Data em Oncologia, um acordo de cooperação técnica para desenvolver novos produtos e incorporar tecnologias que facilitem o tratamento do câncer e diminuam os custos para o Sistema Único de Saúde (SUS). O evento foi promovido pelo movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC) e pelo Observatório de Oncologia, em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz).

Marco Aurélio Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação da Fiocruz, ressalta que, enquanto produtora de insumos, a Fundação Oswaldo Cruz busca atender algumas demandas importantes do SUS, notadamente o câncer, que cada vez causam mais impactos ao sistema de saúde, função que impulsionou o acordo com o Inca.

“A parceria com o Inca favorece uma interação importante entre os pesquisadores das duas instituições. O acordo prevê desdobramentos do ponto de vista do diagnóstico, da saúde pública de precisão, do uso das ferramentas de sequenciamento genômico para identificar as melhores alternativas terapêuticas e, ainda, o desenvolvimento de novas terapias, quer seja por produtos biológicos ou sintéticos ou ainda as mais avançadas tecnologias, que têm grande potencial de uso contra o câncer e que estão chegando ao Brasil.”

Na avaliação do coordenador de Pesquisa e Inovação do Inca, João Viola, a cooperação entre a Fiocruz e o Inca tem como objetivo principal estreitar as relações entre as duas instituições no ensino, pesquisa e inovação na área do câncer. “Estamos juntando esforços para resolução de problemas relacionados à área de oncologia, assim como no desenvolvimento de conhecimentos acerca de pontos considerados estratégicos.”

A parceria 

O acordo entre as duas instituições vai funcionar por meio de grupos de pesquisa específicos, com pesquisadores que vão trabalhar na validação e desenvolvimento de novas ferramentas, para a área de medicamentos, de diagnóstico e de biológicos e terapias avançadas contra o câncer. 

“Vamos atuar em várias frentes, desde a produção de formulações para o público infantil, que hoje é uma área carente, já que nos hospitais esses medicamentos têm que ser fracionados, acarretando perdas, até a fronteira das novas tecnologias internacionais”, afirmou Krieger.

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