Nesta quarta-feira (16), foi realizado no campus do Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste) em Cel. Fabriciano, a roda de conversa “Experiências e desafios no enfrentamento à violência contra a mulher”, com o objetivo de fomentar a discussão sobre os desafios e as perspectivas para a mudança de cultura e a prevenção da violência contra a mulher na sociedade brasileira. 

O evento abordou pontos desde a sensibilização para a problemática e a busca por soluções eficazes, passando pela análise das causas e barreiras sociais que ainda persistem e agravam o cenário da violência de gênero. Questões como o papel das instituições de ensino na conscientização e na formação de uma geração de cidadãos conscientes, também foram debatidas. Além disso, foi evidenciado a importância de uma rede coletiva de apoio para mulheres vítimas de violência, seja física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral. 

De acordo com a professora do curso de Direito do Unileste e mediadora do encontro, Dra. Angélica Barroso Bastos, a discussão sobre o assunto é fundamental para fortalecer a luta contínua contra a violência sofrida pelas mulheres e meninas e para criar um ambiente em que todas se sintam seguras, respeitadas e empoderadas. “Ao promover um diálogo aberto e inclusivo sobre um tema tão sensível, demonstramos nosso compromisso em ser parte da mudança positiva e progressiva em nossa sociedade, reafirmando que a educação e a conscientização são ferramentas poderosas na busca por um mundo livre de violência.   

Agosto Lilás 

O Agosto Lilás é uma campanha nacional de combate à violência contra a mulher criada em 2016 – ano da comemoração aos 10 anos da Lei Maria da Penha (11.340/2006) – para intensificar a divulgação e conscientização sobre os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência, e os mecanismos de denúncia existentes. 

A cor lilás foi escolhida para simbolizar a força e resiliência das vítimas, bem como representar a transformação necessária para um mundo mais igualitário e seguro para todas e todos.  

Lei Maria da Penha 

Promulgada em 7 de agosto de 2006, a Lei Maria da Penha é um marco na luta contra a violência doméstica e familiar. O nome é uma homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, mulher vítima de violência doméstica que se tornou um símbolo da resistência. Maria da Penha hoje é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica.   

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