Unidades municipais que atendem reivindicação histórica da comunidade mostram resultados expressivos

Desde que entraram em funcionamento em Ipatinga, a Unidade de Esterilização Animal do Centro de Controle de Zoonoses, baseada na Suplan, e a unidade móvel mais conhecida como Castramóvel se tornaram grandes aliados para o controle da população de cães e gatos no município, o que justifica sua ampla aceitação pela população.

Conforme números divulgados nesta semana, em apenas nove meses já são 1.500 animais castrados. Para se ter uma ideia do que isso significa, caso estes esterilizados fizessem o ciclo gestacional nesse período, esse número poderia multiplicar em quatro vezes.

Idealizador da iniciativa e agora um dos maiores entusiastas da assistência prestada pelas unidades ligadas à Secretaria Municipal de Saúde, o prefeito Gustavo Nunes comemorou muito a marca alcançada: “Estamos confiantes nesse trabalho visando a diminuição dos animais de rua em nosso município. Por isso buscamos o apoio à causa, como aconteceu no último domingo (3), com a realização da Parada Pet, no Parque Ipanema. A prefeitura é parceira e está lado a lado com as Ongs que trabalham e lutam contra o abandono e pela adoção responsável”, pontuou.

Como é feito o cadastramento

Os serviços de castração são disponibilizados para animais com idades entre três meses e oito anos, pertencentes a pessoas residentes no município. Após um pré-cadastro (disponível no aplicativo da prefeitura), os munícipes são contatados por telefone para a confirmação e agendamento da castração. No entanto, a Seção de Controle de Zoonoses esclarece que alguns critérios são priorizados, com base em risco epidemiológico.

Animais braquicefálicos, como gatos da raça Persa e cães das raças Buldogue, Boxer, Pug e Shih-tzu não são contemplados no programa de castração, devido à necessidade de protocolos anestésicos especiais e maior risco cirúrgico.

Triagem e protocolos

A Secretaria de Saúde explica que antes da cirurgia é realizada uma triagem, e, após o procedimento, o animal retorna ao seu local de origem no mesmo dia. No caso de animais de rua, a técnica visa permitir o retorno ao habitat natural após o pós-operatório, com potencial para futuras adoções.

É essencial destacar que todos os protocolos são fornecidos pelo Conselho de Veterinária, assegurando que cada passo seja cuidadosamente seguido, uma vez que a saúde dos animais está intrinsecamente ligada à saúde das pessoas.

Em caso de dúvidas, os cidadãos podem entrar em contato pelos telefones (31) 3829-8383 ou 3829-8313.

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