Um procedimento realizado poucas vezes no Brasil garantiu que o professor de Inglês, Carlos Alberto Nunes, de 54 anos, saísse sem sequelas após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Isquêmico. Chamado de Trombectomia Mecânica, o método foi executado na última semana, no Hospital Metropolitano Unimed (HMU), em Coronel Fabriciano, pelo radiologista intervencionista Dr. Thiago Mosci, único médico no Leste de Minas com essa especialização.

Carlos Alberto contou que estava na sala de aula quando perdeu o movimento de um dos braços e a fala. “Tenho hábitos relativamente saudáveis e por isso fui pego de surpresa. Nunca imaginei que aos 54 anos, durante o trabalho, sofreria um AVC. Preciso agradecer toda a equipe da Unimed Vale do Aço, que com agilidade identificou meu problema e me submeteu a um método que garantiu minha recuperação sem sequelas. Foi como desviar de uma bala”, contou.

Paciente Carlos, totalmente recuperado, e sua esposa Sandra

O paciente ainda destacou a importância do plano de saúde. “Infelizmente no Brasil a saúde pública deixa a desejar e nem sempre o cidadão tem acesso a um atendimento de qualidade em função da estrutura. Fazemos o plano de saúde desejando nunca usar, mas caso eu não tivesse, não estaria aqui conversando e com os movimentos recuperados”, afirmou Carlos Alberto.

Agilidade no atendimento

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), junto com o infarto, o AVC representa cerca de 30% dos óbitos e mais de 50% das vítimas têm menos de 60 anos. Ainda, de acordo com a OMS, a doença é a segunda maior causa de mortes no mundo. Porém, as sequelas podem ser evitadas se além da estrutura da unidade de saúde, o paciente chegar ao hospital rapidamente.

O doutor Robson Procópio, especializado em clínica médica e coordenador da Urgência e Emergência do HMU, contou que protocolos implantados na Unimed Vale do Aço são fundamentais para que a assistência em saúde tenha êxito. “Quando o Carlos chegou ao hospital, acionamos o código AVE, desenvolvido após treinamentos para que a linha de cuidados tenha o melhor desfecho possível. Se baseia em identificar o paciente com o AVC e tomar as medidas adequadas, com estratificação, realização de exames e acionamento das equipes especializadas para a realização de alguns procedimentos.

Nosso foco no pronto atendimento é fazer com qualidade e no menor tempo possível para que o paciente tenha a melhor assistência e o menor número de sequelas”, explicou. O médico ainda enalteceu a estrutura do HMU, que conta com equipamentos de ponta para a garantia da excelência em saúde. “Além da qualidade de nossa equipe, que em todas as etapas do atendimento se dedicou para que o Carlos saísse ileso, preconizando os protocolos instituídos para o desempenho da assistência, cabe destacar a estrutura de nosso hospital. O HMU foi construído de forma horizontal, sem a dependência de elevadores, escadas ou rampas, para que o paciente Unimed Vale do Aço seja submetido aos procedimentos de forma ágil e com excelência”, acrescentou o médico.

Trombectomia Mecânica

A Trombectomia Mecânica, método aplicado no tratamento do AVC de Carlos Alberto Nunes, envolveu a utilização de agulhas e cateteres em um procedimento cirúrgico minimamente invasivo. Conforme explicou o radiologista intervencionista, Dr. Thiago Mosci, o tempo de identificação da patologia foi fator relevante para o sucesso do procedimento.

“O paciente chegou ao hospital com sinais claros de AVC, que são a perda motora dos membros inferiores e superiores e da fala. De imediato, a equipe do pronto atendimento o submeteu a tomografia, que confirmou a suspeita e identificou que havia tempo hábil para a realização do procedimento. Encaminhamos o senhor Carlos a hemodinâmica e em 30 minutos seu fluxo sanguíneo cerebral foi restabelecido. Nesses casos vale reforçar a importância da agilidade no atendimento. Existe uma janela de poucas horas que determina se o paciente pode ou não fazer esse procedimento. Passado o tempo, ocorre a morte das células cerebrais e as chances de complicações aumentam”, detalhou o especialista..

O AVC é a patologia que mais mata no Brasil e a que mais causa incapacidade no mundo: cerca de 70% das pessoas que sofrem um derrame não retornam ao trabalho depois do acidente vascular cerebral e 50% ficam dependentes de outras no dia a dia. “Além de trazer problemas ao paciente, podendo deixá-lo acamado e dependente de cuidados, é algo que impacta toda a família. Portanto, tratamentos como a Trombectomia Mecânica são um avanço para a qualidade de vida pós doença.”, afirmou o Dr. Thiago Mosci.

Ainda, de acordo com o médico, nem todas os hospitais e unidades de saúde possuem equipamentos para a realização do método. “Apesar de estudos recentes que buscam viabilizar a realização do procedimento na rede pública de saúde, ele ainda não ocorre no SUS. O paciente que não tem plano de saúde e precisa se submeter a esse método, gasta, no mínimo, 50 mil reais. A Unimed Vale do Aço tem plena condição de atender pessoas que sofreram um AVC, não só pela presença do profissional, como também pela estrutura. Temos um hospital novo, montado com o foco nos atendimentos rápidos e de qualidade, com salas próximas e equipamentos de alta tecnologia. Hoje o beneficiário Unimed tem a garantia de que conta com uma rede assistencial eficiente”, acrescentou o radiologista intervencionista.

Doença pode ser evitada

De acordo com a OMS, cerca de 80% dos casos de AVC podem ser evitados. Hábitos de vida saudáveis, com a alimentação balanceada, controle de colesterol, diabetes, pressão arterial, prática de exercícios físicos e visitas regulares ao médico são atitudes que ajudam a reduzir os riscos de sofrer um derrame. A doença não está relacionada somente a idade ou aos hábitos de vida, mas também a fatores genéticos.

Fonte: UNIMED

próximo artigoSão Victor entra em ação e Galo avança na Sul-Americana
Artigo seguinteSicoob Vale do Aço realiza campanha de Consórcios

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Please enter your name here