Aumento dos casos de arboviroses na região ganhou repercussão durante o encontro

A primeira reunião de 2024 da Agenda de Convergência para o Desenvolvimento do Vale do Aço (ACVA), reuniu na segunda-feira, 05/02, na sede da FIEMG Regional Vale do Aço, dezenas de lideranças para apresentação dos projetos e ações que serão priorizados nos seis eixos estruturadores: Infraestrutura, Segurança, Educação, Saúde, Competitividade e Sustentabilidade, além do alerta quanto ao cenário critico com o aumento dos casos de arboviroses na região.

De acordo com André Luiz Custódio de Paula, Superintendente Regional de Saúde, o cenário é preocupante e o Vale do Aço está com um número muito elevado, principalmente de casos de Chikungunya.

De acordo com o painel de monitoramento de casos da Secretaria Estadual de Saúde, a macrorregião do Vale do Aço tem hoje 7.231 casos confirmados de Chikungunya e 2.471 casos confirmados de dengue.

Na oportunidade, ele alertou as lideranças e pediu apoio quanto a conscientização e combate ao Aedes Aegypti. “Para combater o Aedes é necessário implementação das ações que incluem tratamento de focos e aplicação de inseticidas em locais estratégicos, feitas nos domicílios. A mobilização social também é uma ação importante, resultando especialmente em mutirões de limpeza”, pontuou.

André explicou que a Superintendência disponibiliza recursos e capacitações para profissionais de saúde, além do repasse de verbas aos municípios para combate às arboviroses, juntamente de um Dia D, em conjunto com os 35 municípios da macrorregião, visando aprimorar a mobilização no combate às arboviroses. Além disso, está programado um dia dedicado ao manejo clínico, envolvendo enfermeiros e médicos”, disse.

Em relação a tão aguardada vacina, a previsão de chegada na região é a partir do dia 20 de fevereiro. “Estamos aguardando apenas a autorização do Ministério da Saúde para a distribuição das vacinas contra a dengue. Assim que recebida a liberação, estaremos prontos para iniciar a imunização”, ressaltou.

Flaviano Gaggiato, presidente da FIEMG no Vale do Aço, informou que a entidade, juntamente com o Serviço Social da Indústria (SESI), desenvolveu uma cartilha para conscientização nas indústrias e comunidade.

“Os números estão muito altos. O Hospital Márcio Cunha já alertou quanto a operação em níveis críticos devido ao surto de dengue e Chikungunya e recentemente solicitou em caráter de urgência o apoio da comunidade na captação de doadores de sangue. O combate ao mosquito é um compromisso de todos nós. Nessa cartilha e nas peças que foram criadas serão compartilhados os cuidados, formas de transmissão, sintomas, curiosidades e dicas de prevenção”, pontuou.

 Luciano Araújo, coordenador da Agenda de Convergência, ressaltou a importância da união do grupo e reforçou que as lideranças como formadores de opinião podem contribuir seja na sua empresa, entidade, escola, etc no combate ao Aedes.

“Sabemos que a dengue tem muita relação com o período chuvoso e com o calor; estamos numa região que favorece os criadouros de mosquitos pelas altas temperaturas. Por isso, precisamos reforçar os cuidados coletivos e individuais, a fim de controlar a infestação do mosquito e impedir o avanço da dengue, zika e Chikungunya no Vale do Aço”, concluiu.

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