Pacientes aguardam há mais de dois anos na fila de espera para solução de problemas de pedra nos rins, cálculos renais e urinários

O município de Ipatinga, por meio da Secretaria de Saúde, já está autorizado a encaminhar pacientes para realização da litotripsia extracorpórea – procedimento que visa à redução ou trituração dos cálculos renais por ondas de choque. A técnica é a mais utilizada por urologistas brasileiros para o tratamento de quadros de litíase (pedra nos rins, cálculos renais e urinários), sendo então um socorro providencial para solucionar o drama vivido por dezenas de pessoas que dependem do Sistema Único de Saúde.

O encaminhamento foi possível após a Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais aprovar o remanejamento de recursos locais para Caratinga, município que possui o prestador de serviço habilitado para realização do procedimento de litotripsia extracorpórea. Com isso, 30 pacientes que aguardam há mais de dois anos na fila de espera estão sendo direcionados para a cidade vizinha para passarem pelo procedimento. Por ano, a Secretaria de Saúde de Ipatinga pretende encaminhar pelo menos 60 pacientes para este tipo de procedimento.

“Os pacientes são encaminhados de acordo com a fila de espera do Serviço de Autorização Médica (SAM), e os primeiros procedimentos já começam a ser realizados a partir do próximo mês”, explica o diretor de Regulação, Rui Pereira.

Outras

Os encaminhamentos demonstram o empenho do governo para reduzir a fila de espera de pacientes que aguardam cirurgias eletivas na cidade. Recentemente, a Administração de Ipatinga selou parceria com o município de Coronel Fabriciano que irá permitir, a partir de dezembro, o remanejamento de recursos para realização de cerca de 40 cirurgias eletivas mensalmente, no Hospital José Maria de Morais (antigo São Camilo), em benefício de ipatinguenses.

Esta é uma das alternativas que o governo municipal tem encontrado para driblar as dificuldades de atendimento a demandas na área da saúde, tendo em vista a retenção ilegal de recursos devidos ao município por parte do governo do Estado e que há meses sacrifica os cofres da cidade. Somente na área da saúde, essas retenções já ultrapassam os R$ 80 milhões.

Ainda neste mês o município anunciou ter encaminhado para o Hospital Márcio Cunha (HMC) 267 pacientes para a realização de cirurgias eletivas nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Otorrinolaringologia, Ortopedia e Ginecologia.

Fonte: PMI

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