“Era uma vez uma cidadezinha bonita, tranquila e cheia de gente feliz. As crianças adoravam brincar na praça. Mas havia um problema: o local era muito sujo, com água parada, pneus, copos, latinhas, e quem também gostava de frequentar o espaço era o mosquito da dengue. Ele era tão forte e esperto que picava as crianças e elas acabavam ficando doentes e faltando às aulas. Mas, certo dia, um super-herói apareceu e combateu o mosquito malvado”.

A história foi contada em uma peça de teatro na Escola Municipal 7 de Outubro, na manhã desta sexta-feira (5), para alunos de quatro e cinco anos da Educação Infantil. A encenação foi apresentada pelo Centro de Controle de Zoonoses em “Os super-heróis contra o Mosquito Aedes Aegypti”. As crianças ficaram atentas a cada ato encenado. O momento de espanto se deu quando o mosquito da dengue apareceu, e todos cantaram a uma só voz, em tom impositivo: “Sai mosquito, sai mosquito!”

A ideia de abordar o tema de forma lúdica nas escolas surgiu no ano passado e foi posta em prática em algumas unidades municipais. A partir daí, outras instituições se interessaram pelas apresentações e solicitaram ao Departamento de Vigilância em Saúde a realização do teatro. “Estes super-herois que aparecem na peça são nada mais, nada menos que os nossos agentes que trabalham no combate ao mosquito transmissor das arboviroses. Levando as informações para dentro da escola, estamos disseminando a informação, influenciando e atraindo novos agentes, que são os alunos, na guerra contra o mosquito”, observou Marcela Reis Rodrigues, gerente do Centro de Controle de Zoonoses.

Agentes mirins

Ana Sofia Dias Martins, de cinco anos, acompanhou atentamente e memorizou cada detalhe da peça, desde a pracinha suja, passando pelo mosquito picando as crianças até o momento em que os agentes aparecem para exterminar o inseto. “Eu aprendi que o mosquito ‘morde’, e por causa dele a gente acaba indo para o hospital. Por isso a gente tem que deixar tudo limpinho”, explicou a menina, à sua maneira.

Gabriel Ferreira Gonçalves, também de cinco anos, contou que a parte que mais gostou foi a luta contra o mosquito. “Ele ficou fraquinho e morreu”, descreveu a criança, com um largo sorriso.

Fim

Assim a cidadezinha voltou a ganhar ares de tranquilidade. E os moradores aprenderam a lição: que não deveriam juntar lixo nos quintais, local sujeito ao acúmulo de água parada. Caso contrário, o vilão mosquito pode voltar.

Próximas apresentações

No dia 12 de abril a peça “Os super-heróis contra o Mosquito Aedes Aegypti” será apresentada na Escola João Amparo Damasceno, na Vila Celeste, em dois horários: às 9h30 e às 14h. No dia 22 de abril será na Escola Municipal Evaldo Fontes, no bairro Forquilha, às 8h30 e 14h. E no dia 25 as sessões acontecem na Escola Municipal Paulo Freire, no Parque das Águas, às 8h30 e 14h.

Fonte: PMI

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