Sindcomércio e Seci assinaram a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria após mais de 100 dias de negociação  

IPATINGA – Foi assinada na tarde desta sexta-feira (17), em Ipatinga, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que definiu o reajuste salarial anual dos empregados no comércio e na prestação de serviços do município. Os trabalhadores têm direito, retroativo à data-base de 1º de outubro, a 6,3% de aumento. O piso da categoria subiu para R$ 1.597.

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços (Sindcomércio) do Vale do Aço, as negociações com o Sindicato dos Empregados no Comércio e Serviços de Ipatinga (Seci) tiveram início no último 27 de julho, quando a entidade laboral entregou uma pauta com mais de 70 reivindicações.

“Plano odontológico 100% pago pelos patrões, quinquênio e vale-refeição diário de R$ 18,50 foram alguns dos muitos benefícios discutidos em inúmeras reuniões com os representantes dos empregados, ao longo de mais de 100 dias. Infelizmente, em razão da atual realidade econômica das empresas, não foi possível avançar nestas questões neste momento”, esclarece José Maria Facundes, presidente do Sindcomércio.

Greve

Conforme Facundes, as conversações com o Seci em 2023 foram, sem dúvidas, as mais difíceis dos últimos 10 anos, chegando ao ponto de os dirigentes laborais sugerirem greve aos comerciários para que o que estava sendo reivindicado fosse conquistado. “A nova política de valorização do salário mínimo e outras nuances financeiras deixaram distantes o mínimo exigido pelos empregados do máximo que nós, patrões, poderíamos conceder. Porém, após exaustivas conversas e um iminente risco de as negociações alcançarem a esfera judicial, Seci e Sindcomércio chegaram a um meio-termo e encontraram o equilíbrio desejado neste tipo de ocasião”, explica.

Fabriciano e Timóteo

Em Timóteo e Coronel Fabriciano, a CCT que define reajuste salarial para os empregados não tem previsão de finalizar, após o Sindcomércio e o sindicato que representam os empregados das duas cidades não conseguirem um acordo, apesar de inúmeras “sentadas” à mesa de negociação.

O sindicato laboral e o Sindcomércio chegaram a participar de duas mediações junto ao Ministério Público do Trabalho, mas houve muito pouco avanço.   

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