A Prefeitura de Coronel Fabriciano, por meio da Secretaria de Governança Urbana, Planejamento e Meio Ambiente, avança nas discussões de revisão do Plano Diretor. Um novo passo foi dado com detalhamento das diretrizes da Lei de Zoneamento – instrumento, do Plano Diretor que organiza a cidade em zonas (categorias de espaços), intensidade da ocupação (uso tamanho de edifícios e residências) – o que impacta nos limites do que pode ou não ser construído.

A reunião técnica foi realizada na última sexta-feira, 9, com participação da equipe técnica da Prefeitura, consultores contratados para a revisão do Plano Diretor da cidade, profissionais e empreendedores da construção civil e representantes de órgãos ambientais. Os pontos foram debatidos em oficinas de diagnóstico e propostas realizadas desde o ano passado com profissionais do setor, órgãos ambientais e Prefeitura. O objetivo é atrair novos investidores, desenvolver a cidade, sem perder de vista aspectos sociais e ambientais.

A proposta apresentada simplifica procedimentos para o setor, moderniza os parâmetros urbanísticos e define áreas com maior capacidade para adensamento populacional, sem perder a qualidade dos imóveis. Também estabelece regras para promover melhorias na mobilidade urbana, com padronização de calçadas, acessibilidade, recuo para áreas de estacionamento e ainda, critérios de prédios mistos (com lojas e residência), em expansão no mercado.

Quem atua no setor, aprova a iniciativa. “É bem diferente do Plano Diretor de 2012, que ‘engessava’ quem queria investir e não definia áreas (zoneamento urbano) com estrutura para receber construções maiores. O novo plano é mais moderno, dinâmico para a cidade, e viável financeiramente para o empreendedor, além de contemplas as necessidades da cidade também”, comenta o arquiteto e construtor Cássio Penna.

ADICIONAL SUSTENTÁVEL

O novo Plano Diretor de Fabricianotambém inova ao incentivar práticas sustentáveis na construção civil. São 38 parâmetros, que abordam desde a destinação de local para a coleta seletiva domiciliar, bicicletário, sistemas de reuso de águas, instalação de calçadas e telhados verdes, captação de energia solar e também melhorias nas unidades habitacionais e lojas, com isolamento térmico e acústico, medição individual de gás e banheiros acessíveis.  Cada um destes parâmetros será atribuído uma pontuação a ser revertido em potencial construtivo.

Para o arquiteto e especialista em edifícios complexos e expansões urbanas, Fernando Filho, a iniciativa da prefeitura está afinada com as tendências da nova arquitetura.  “A empresa que atuo já adota muitos destes critérios, por entender que é o certo a fazer. É de fundamental importância para as cidades, e pessoas que vivem nas cidades, com o uso mais eficiente, harmonioso, inteligente e sustentável dos espaços”, conclui o profissional.

Fonte: PMCF

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