Ministros das Relações Exteriores do G20, o grupo das 20 maiores economias do mundo, estão reunidos nesta quarta (21) e quinta-feira (22), no Rio de Janeiro. O principal tema, segundo o Itamaraty, será a reforma de organismos multilaterais, como a Organização das Nações Unidas (ONU). Mas o evento, considerado de grande importância dos pontos de vista político e econômico, deve ser ofuscado pela crise diplomática sem precedentes entre o Brasil e Israel.

Deflagrada no domingo (18), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparar ações israelenses na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus pela Alemanha nazista, a crise aumentou com a reação do governo de Israel, que declartou o brasileiro “persona non grata”, constrangeu o embaixador do Brasil em Tel-Aviv, e usou contas oficiais para atacar nominalmente Lula.

O presidente do Brasil vai participar do encontro no Rio. Mas, antes, na manhã desta quarta-feira, ele recebe em Brasília o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken. Além de acordos bilaterais, ambos devem falar sobre o conflito entre Israel e o Hamas.

A crise diplomática entre Brasil e Israel provavelmente será abordada. Na terça-feira, o governo dos Estados Unidos afirmou que “não concorda” com os comentários de Lula. No mesmo dia, os EUA vetaram uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU que pedia um cessar-fogo em Gaza.

Chanceler da Rússia também estará no Rio
Blinken, encarregado por Joe Biden para intermediar negociações de paz, também seguirá para o Rio para a cúpula do G20. Além dele, está no evento desta quarta-feira Sergei Lavrov, chanceler da Rússia, país que desencadeou outra guerra, ao invadir a Ucrânia.

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