O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e de mensagem dos quatro policiais militares do Distrito Federal presos por conduta omissa com a segurança de 8 janeiro. A decisão atendeu um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Para a investigação, a conduta “omissa e conivente” dos ex-oficiais acabou facilitando a ação criminosa que culminou na quebra e depredação de prédios dos três Poderes. Os quatro policiais ocupavam postos importantes na data do ato e foram presos pela Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (7). São eles: coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do DF; major Flávio Silvestre de Alencar, que comandava o batalhão que estava no STF; tenente Rafael Pereira Martins; e capitão Josiel Pereira César, ajudante de ordens do comando-geral da PM.
Com a quebra de sigilo, os investigadores querem saber com quem os policiais trataram do assunto, se falaram entre si, e se receberam e movimentaram algum valor atípico em suas contas.
