O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ver com preocupação a possibilidade de extradição do jornalista Julian Assange. Na última terça-feira (6), a Suprema Corte do Reino Unido rejeitou o último recurso apresentado pelo jornalista australiano para não ser enviado aos Estados Unidos, onde ele enfrenta 18 acusações sob a acusação de espionagem. 

“Vejo com preocupação a possibilidade iminente de extradição do jornalista Julian Assange. Assange fez um importante trabalho de denúncia de ações ilegítimas de um Estado contra outro. Sua prisão vai contra a defesa da democracia e da liberdade de imprensa. É importante que todos nos mobilizemos em sua defesa”, afirmou o presidente brasileiros nas redes sociais.

Essa não é a primeira vez que Lula critica as ações contra Julian Assange, jornalista de 51 anos que fundou o site WikiLeaks em 2006. Quatro anos depois, ele começou a publicar informações confidenciais sobre os Estados Unidos, reproduzidas também em veículos como The New York Times e Guardian e, por isso, é alvo de ações. Os conteúdos apontavam informações sobre guerras norte-americanas no Iraque e no Afeganistão, abusos cometidos pelas Forças Armadas e espionagens contra outros países.

Assange foi preso em Londres em 2019, após sete anos abrigado na embaixada do Equador. Ele tentava evitar uma extradição para a Suécia, onde foi acusado de casos de estupro, em inquéritos depois arquivados.

No início de maio, em visita a Londres, Lula já havia criticado a prisão de Assange, afirmando que a detenção do jornalista era uma “vergonha” e que o que ele fez foi revelar “falcatruas” de um Estado contra outro.

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