Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino disse nesta segunda-feira (26) que os acampamentos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao redor de quartéis do Exército serão desfeitos, com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro.

“É hora de pôr fim a isto. É urgente que isto ocorra”, afirmou Dino, em entrevista à Globonews, na manhã desta segunda. Ele foi além: “Nós temos indicações de que, no mínimo, há omissões de autoridades e agentes públicos federais. Ou omissão ou ação em conexão com estes ditos acampamentos.”

Dino citou o episódio de sábado (24), em que o esquadrão de bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Distrito Federal desmontou um artefato explosivo em um caminhão de combustível, perto do Aeroporto de Brasília. Logo em seguida, a Polícia Civil prendeu um empresário de 54 anos, apoiador de Bolsonaro, que confessou o ato e um plano de atentado durante a posse de Lula. No apartamento onde estava hospedado, havia um arsenal de armas de fogo e mais bombas para serem detonadas.

“A Constituição define direito de reunião sem uso de armas. O investigado diz que conseguiu armas no QG (do Exército, em Brasília). Temos situação ilegal e esperamos que ao longo da semana as autoridades constituídas tomem as providências legais. A partir do dia 1º, a nova equipe governamental o fará”, ressaltou. “No momento em que criminosos estão se reunindo no QG, as Forças Armadas, que é uma área de segurança, as próprias Forças Armadas estão em risco”, completou. 

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