O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou ter mandado que a Polícia Federal analise os discursos feitos do alto de um trio elétrico do ato do grupo ProArmas em defesa da flexibilização do acesso a armamentos pela população civil. O ato foi realizado na Esplanada dos Ministérios, e os discursos feitos diante do Congresso Nacional. Em um deles, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comparou professores “doutrinadores” com traficantes de drogas.

“Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”, afirmou Flávio Dino nas redes sociais, sem detalhar qualquer ponto que possa estar no alvo da PF.

Do alto do carro de som, Eduardo Bolsonaro mirou as críticas em professores e no próprio Ministério da Justiça. “Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar nossos filhos para o mundo do crime. Talvez o professor doutrinador seja pior”, afirmou ele.

Também voltou a fazer a comparação do Brasil com a Venezuela, em ataque ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A Venezuela é o país mais violento do mundo e o Brasil vai voltar a caminhar nesse sentido. Infelizmente vai roubar muita vida de inocente porque os caras do Ministério da Justiça não querem dar o acesso à legítima defesa a todos nós”, afirmou o filho do ex-presidente da República.

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