Pessoas em luto carregam o corpo de um dos dois palestinos mortos durante confrontos com o exército israelense no campo de refugiados de al-Jalazoun durante seu funeral na cidade da Cisjordânia (Créditos: JAAFAR ASHTIYEH / AFP)

Mais de 100 palestinos morreram na Cisjordânia ocupada em operações efetuadas pelo Exército israelense desde o início da guerra entre Israel Hamas em 7 de outubro, anunciou nesta quarta-feira (25) o Ministério da Saúde palestino com sede em Ramallah.

O balanço chegou a 101 mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Leste, segundo o Ministério da Saúde controlado pela Autoridade Palestina.

A violência aumentou na Cisjordânia nos últimos meses, com várias incursões do Exército israelense, atentados contra israelenses e ataques de colonos contra a população palestina. A guerra de Gaza aumentou ainda mais a tensão.

Desde 7 de outubro, um membro das forças de segurança israelenses morreu em uma das operações, segundo o Exército.

Na madrugada desta quarta-feira, cinco palestinos morreram em ações israelenses, segundo a Autoridade Palestina.

Três faleceram em Jenin, norte do território, informou a agência oficial palestina de notícias WAFA.

Em um comunicado, que não menciona vítimas palestinas, o Exército israelense confirma que efetuou “atividades antiterroristas” na região, a partir da qual homens não identificados “lançaram artefatos explosivos contra as forças de segurança”.

Outros dois palestinos morreram em Qalqilya e em Qalandiya.

A Autoridade Palestina não exerce nenhum poder na Faixa de Gaza, de onde foi expulsa em 2007 após vários dias de confrontos com o movimento islamista Hamas, que governa o território.

Os milicianos do Hamas executaram em 7 de outubro um ataque surpresa em Israel que provocou mais de 1.400 mortes. Eles também sequestraram mais de 220 reféns, que foram levados para a Faixa de Gaza, segundo Israel.

Israel respondeu com bombardeios incessantes que mataram quase 5.800 pessoas, segundo o Ministério da Saúde do Hamas. 

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