A terceira partida do técnico Zé Ricardo à frente do Cruzeiro teve um ingrediente diferente, no clássico contra o América, no último domingo (1/10). Adepto do ataque com um centroavante mais fixo, o treinador, dessa vez, abriu mão do jogador e optou por um atacante mais móvel para iniciar a partida.
Nikão foi o encarregado de exercer a função. Apesar de ter participado diretamente do gol da Raposa, o camisa 10 estrelado praticamente não teve uma chance para finalizar no gol americano.
O problema crônico da Raposa na temporada muitas vezes caiu na conta dos atacantes do Cruzeiro na temporada. Gilberto, presente em 20 dos 25 jogos do Cabuloso no Brasileiro, e Henrique Dourado (que não faz mais parte do elenco estrelado) acabaram carregando a culpa pela falta de gols do time.
Mas, assim como Pepa, Zé Ricardo também tentou um esquema diferente para que a equipe pudesse voltar a ser produtiva ofensivamente. O que não aconteceu.
Das 25 rodadas, o Cruzeiro jogou três deles sem um centroavante fixo. A primeira experiência nesse sentindo aconteceu na partida contra o Internacional, já na 13ª rodada da competição. E o ataque passou em branco, 0 a 0, no Beira-Rio.
Pela segunda vez, ainda com o português Pepa no comando da equipe, outro empate, mas dessa vez por 3 a 3, contra o Athletico, na 17ª rodada. No clássico contra o América a primeira experiência de Zé Ricardo e um gol marcado. Quatro gols marcados em três jogos, média de 1,33 gol por partida.
Nos outros 22 jogos, todos com um centroavante de ofício, 20 gols marcados, média de 0,90. Com apenas 24 gols marcados, em 25 jogos neste Brasileirão, o Cruzeiro tem o terceiro pior ataque da competição. O time estrelado só é melhor que Goiás e Internacional nesse quesito.
Na próxima partida, contra o Cuiabá, dia 14 de outubro, o treinador cruzeirense Zé Ricardo terá mais uma dor de cabeça para montar o ataque da Raposa. Bruno Rodrigues, suspenso, está fora do jogo.
