A 123milhas apresentou uma proposta ao Centro de Autocomposição do Ministério Público de Minas Gerais (Compor/MPMG) para indenizar os clientes que tiveram a suspensão de pacotes de de emissão de passagens adquiridos em linha promocional. A proposta apresentada pela empresa seria de disponibilizar o recurso de R$ 500 milhões para indenizar esses clientes, conforme informações obtidas por O TEMPO.

O MPMG confirmou que houve um pedido de atuação do Compor para tentar essa solução de forma extrajudicial.

Conforme o Ministério Público, o Compor tem por finalidade “implementar, adotar e incentivar métodos de autocomposição, como a negociação, a mediação, a concilição, as práticas restaurativas e as convenções processuais”. O MPMG, no entanto, não detalhou essa proposta apresentada, já que a negociação é feita de forma sigilosa. Procurada pela reportagem, a 123milhas não se manifestou.

No pedido de recuperação judicial enviado à Justiça, a 123milhas alegou ter uma dívida de R$ 2,3 bilhões. A lista de credores teria 700 mil nomes (entre pessoas físicas e jurídicas), sendo que uma das principais dívidas é com o Banco do Brasil – a empresa deve mais de R$ 97 milhões à instituição financeira estatal.

Entenda o caso

A crise da empresa começou em 18 de agosto, quando a 123 anunciou a suspensão da emissão dos bilhetes de passagens aéreas da linha promo, com embarques previstos de setembro a dezembro deste ano. A empresa não ofereceu reembolso aos clientes, mas somente vouchers parcelados, o que causou indignação dos consumidores. Segundo a empresa, apenas 5% dos consumidores foram afetados.

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