Segundo Organização Mundial da Saúde, o suicídio é uma das principais causas de morte entre os jovens. 

Neste ano, a campanha Setembro Amarelo traz como lema a frase: se precisar, peça ajuda! 

A saúde mental é uma questão que impacta todos os indivíduos, independentemente de sua idade, gênero, raça ou posição social. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada oito pessoas enfrenta algum tipo de transtorno mental, com quase 60% desses casos relacionados a ansiedade (31%) e depressão (28,9%), números que têm aumentado desde o início da pandemia. 

Os dados são ainda mais alarmantes quando consideramos o cenário dos suicídios. A OMS registra mais de 700 mil casos por ano em todo o mundo, embora haja subnotificação, o que nos leva a estimar mais de 1 milhão de suicídios anualmente. No Brasil, são cerca de 14 mil casos por ano, o equivalente a uma média de 38 pessoas tirando a própria vida todos os dias. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio ocupa o triste quarto lugar entre as causas de morte, superado apenas por acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. 

Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) promove a campanha do Setembro Amarelo no Brasil. Essa iniciativa foi inspirada na história de Mike Emme, um adolescente que cometeu suicídio aos 17 anos, em setembro de 1994, nos Estados Unidos. Durante o velório de Mike, seus pais e amigos distribuíram cartões com fitas amarelas e mensagens motivacionais para pessoas que poderiam estar enfrentando problemas de saúde mental e emocional. 

No entanto, abordar o cuidado com a saúde mental não deve se limitar a uma campanha de um mês. É um lembrete constante de que empatia, compreensão e apoio são ferramentas poderosas para ajudar aqueles que lidam com dificuldades emocionais todos os dias. No Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais – Unileste, essa iniciativa adquire um significado ainda mais relevante, pois promove a importância de discutir abertamente temas relacionados à saúde mental, oferecendo suporte e recursos para a comunidade. 

O Dr. Genésio Zeferino, reitor do Unileste, destaca: “a pressão acadêmica, a busca por um futuro promissor e as demandas pessoais podem sobrecarregar estudantes e educadores. Muitas vezes, as percepções em torno das questões de saúde mental impedem que as pessoas busquem ajuda quando mais precisam. Acreditamos que a educação não deve se limitar apenas à sala de aula, mas também deve incluir a promoção do bem-estar emocional e mental à nossa comunidade acadêmica. A saúde mental não é apenas a ausência de doença mental, mas também o cuidado com nossas emoções, relacionamentos e bem-estar psicológico”. 

De acordo com o Dr. Eustáquio José de Souza Júnior, coordenador do curso de Psicologia, discutir saúde mental é não apenas importante, mas essencial na nossa sociedade. Ele enfatiza: “a conscientização e a educação sobre os sinais de alerta, bem como as formas de oferecer apoio a quem precisa, podem fazer a diferença na vida de alguém que está passando por momentos difíceis. No âmbito universitário, onde a pressão é constante, criar um espaço onde as pessoas se sintam à vontade para compartilhar suas experiências e buscar ajuda é fundamental para promover um ambiente saudável e acolhedor.” 

Centro de Atendimento Psicológico – CAP 

O Centro de Atendimento Psicológico do Unileste (CAP) é o principal espaço dedicado às atividades acadêmicas do curso de Psicologia, e está atento ao seu papel social ao prestar serviços gratuitos à comunidade do Vale do Aço, oferecendo trabalhos clínicos ao público em geral. Os atendimentos são gratuitos e abertos a toda a comunidade, realizados por estudantes do curso, sob supervisão de docentes. 

Os serviços oferecidos incluem orientação profissional, plantão psicológico, orientação sobre queixa escolar na infância e adolescência, psicoterapia com crianças, psicoterapia com adolescentes e adultos, e psicoterapia para idosos. 

Os atendimentos são realizados de segunda a quinta, das 14h às 22h; sextas das 13h às 21h, e podem ser agendados por meio do telefone/WhatsApp: (31) 3846-5588. O CAP está localizado no campus Coronel Fabriciano do Unileste. 

Além dos agendamentos, o CAP também oferece plantões psicológicos, que não requerem agendamento prévio. Os horários disponíveis para os plantões são os seguintes: segundas-feiras, das 14h20 às 16h30; terças-feiras, das 19h às 21h; e quartas-feiras, das 17h15 às 21h. Esses plantões são uma oportunidade para receber apoio imediato e sem a necessidade de marcar um horário com antecedência. 

Além do CAP, há outros recursos disponíveis fora do Unileste para aqueles que precisam de alguém com quem conversar, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional e prevenção ao suicídio de forma gratuita e anônima através do telefone 188, chat ou e-mail. 

próximo artigoUnileste participa da 17ª Primavera dos Museus 
Artigo seguinte5º Pelotão do Corpo de Bombeiros de Cel. Fabriciano inaugura nova sede

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Please enter your name here