A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do 12º Departamento de Polícia Civil de Ipatinga, está investigando uma série de golpes (estelionato) na região.

Os crimes foram praticados por uma mulher de 56 anos de idade que alegava ser funcionária do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para enganar pessoas idosas moradoras da região do Vale do Aço. A suspeita solicitava quantias em dinheiro às vítimas sob o pretexto de ajudá-las a se aposentarem, porém, ficava com o dinheiro e fugia, não mais recebendo ligações ou atendendo.


As investigações identificaram pelo menos 11 vítimas, sendo três delas maiores de 70 anos de idade. As vítimas foram ouvidas em cartório e solicitaram providências contra a autora do delito. Pode haver outras pessoas enganadas que ainda não procuraram a Polícia Civil.
Segundo as investigações, as vítimas são de Ipatinga, Iapu, Ipaba, Cel. Fabriciano, Timóteo e outras cidades de Minas Gerais. A Polícia Civil não descarta a possibilidade de haver outras vítimas fora do Estado, incluindo nos Estados do Paraná e Mato Grosso, para onde a investigada se escondia após a aplicação dos golpes em Minas Gerais.


O prejuízo apenas na região do Vale do Aço já passa de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), sendo as vítimas sempre pessoas idosas e com poucos esclarecimentos. A golpista sempre prometia a aposentadoria facilitada, alegando “trabalhar no INSS” ou ter os valores das aposentadorias acrescidos.


O Delegado Thiago Alves Henriques, titular das investigações no Departamento de Polícia de Ipatinga, onde os trabalhos foram centralizadas devido ao grande número de vítimas de diversas regiões, inclusive de fora do estado, afirmou que a mulher já foi identificada e indiciada em procedimentos criminais no Estado de Minas Gerais. No entanto, a suspeita ainda não foi localizada em seus diversos endereços em Minas Gerais e fora do Estado.


O Delegado ainda chama a atenção para esta espécie de golpe, informando que funcionários do INSS não procuram pessoas em suas residências para se aposentarem. A PCMG orienta a todas as possíveis vítimas ou ainda terceiros com informações relevantes acerca desse fato, que denunciem procurando uma Unidade Policial ou pelo DDU 181.

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