Em entrevista ao Café com Política, da FM O TEMPO 91,7, nesta quarta-feira (1º), o deputado estadual Professor Cleiton (PV) avaliou que a relação entre o governo Zema e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), embora tenha melhorado nos últimos meses, caminha para se tornar bastante conturbada, especialmente por causa dos embates relativos à adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

O parlamentar criticou a previsão do governo de que os servidores mineiros podem ter os salários atrasados a partir de fevereiro do ano que vem, em caso de rejeição da proposta de adesão ao RRF na ALMG. Segundo ele, esse tipo de ameaça é uma estratégia que se tornou comum para pressionar os parlamentares quando as articulações entre Executivo e Legislativo não funcionam por meio do diálogo.

“É um governo que não sabe dialogar, porque nega a política o tempo todo, é algo que nós não aguentamos mais enquanto um poder independente, toda vez é isso. Se a Assembleia não votar a Reforma da Previdência, nós vamos ter que escalonar o salário dos servidores, se a Assembleia não votar o Fundo de Erradicação da Miséria e não aumentar os impostos, vamos comprometer o salário do servidor… Até quando esse governo vai continuar chantageando o parlamento em vez de buscar alternativas viáveis para os problemas?”, questionou o deputado.

Professor Cleiton ainda mencionou as dificuldades enfrentadas por parlamentares de oposição na ALMG para acessar dados sobre as contas públicas, mesmo por meio judiciais.

“Está caindo a máscara do bom gestor, está caindo essa propaganda enganosa de que Minas está nos trilhos. Se Minas de fato estivesse nos trilhos, e se de fato Romeu Zema fosse um bom gestor, nós não estaríamos diante desse impasse, de que se não aderirmos ao Regime de Recuperação Fiscal alguma questões serão comprometidas, entre elas o salário do servidor”, completou o parlamentar.

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