Um dos principais aliados de Jair Bolsonaro em Minas, o deputado estadual Bruno Engler (PL), pediu que a população reflita sobre a revelação de que três dos cinco ministros que votaram contra o ex-presidente no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dividiram um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) com o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad no mesmo dia do julgamento.

“Se eu falar o que eu acho, na democracia brasileira, eu posso ser preso. Então, a informação está aí. Eu convido o cidadão a refletir: é normal os ministros do TSE votarem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro e depois pegarem carona com o ministro do Lula? Isso daí é uma coisa do nosso cotidiano, que a gente está acostumado? Não vou falar o que eu realmente acho, por que no Brasil não a gente não pode dar mais opinião, infelizmente quem fala a verdade acaba, muitas vezes, atrás das grades”, disparou Engler. 

O trecho da viagem feito foi  Brasília-São Paulo, no dia 30 de junho, logo após o TSE declarar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível.  Essa informação foi obtida pela reportagem de O Tempo Brasília por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Questionada, a Fazenda afirmou a O Tempo que o voo foi compartilhado pelas autoridades a pedido da FAB “no sentido do melhor uso dos recursos públicos e seguindo as diretrizes de compartilhamento previstas no decreto 10.267 de 2020”. O TSE não respondeu até o fechamento da reportagem.

Os ministros do TSE que estavam no voo com Haddad são o presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes, e os ministros Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto e André Ramos Tavares. Os três votaram contra Jair Bolsonaro.

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