Depois de ligação com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou medidas que serão tomadas por conta do grupo de estudantes de Medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa), que simulou masturbação durante um jogo de vôlei feminino.

Em seu perfil oficial do X (ex-Twitter), Santana declarou que “repudia veementemente o ocorrido” e afirmou que determinou que “o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), notificasse a Universidade de Santo Amaro para apurar quais as providências tomadas pela instituição” em relação ao episódio, “sob pena deabertura de procedimento de supervisão e adoção de medidas disciplinares”. 

Segundo o ministro informou durante sua participação no 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, pela Jeduca (Associação de Jornalistas de Educação), Lula ligou para ele para saber das medidas que seriam tomadas por conta do caso.  

No evento, Santana defendeu “não só a expulsão [dos universitários que praticaram os atos obcenos], mas também que os alunos possam responder legalmente aos fatos ocorridos. Não podemos imaginar um jovem estudante de medicina com esse tipo de atitude”.

Ministra das Mulheres também repudiou o episódio

O Ministério das Mulheres, sob a liderança de Cida Gonçalves, emitiu na segunda-feira (18) uma nota de repúdio em relação ao caso ocorrido na Unisa. O comunicado do Ministério destacou que atos como esse, protagonizados pelos estudantes de Medicina da Unisa, não podem ser tolerados e devem ser combatidos com todo o rigor da lei.

Leia a íntegra da nota:

“Romper séculos de uma cultura misógina é uma tarefa constante que exige um olhar atento para todos os tipos de violências de gênero. Atitudes como a dos alunos de Medicina, da Universidade Santo Amaro (Unisa), jamais podem ser normalizadas — elas devem ser combatidas com o rigor da lei.

Em parceria com o Ministério da Educação, o Ministério das Mulheres reforça seu compromisso de enfrentar essas práticas que limitam ou impossibilitam a participação das estudantes como cidadãs. Vamos seguir trabalhando para que as universidades sejam espaços seguros, livres de violência”.

próximo artigoJovem fica ferido em tiroteio em Timóteo
Artigo seguinteBrasileiro: Fluminense e Cruzeiro medem forças no Maracanã

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Please enter your name here