“Nosso patrocinador máster eu não dou o nome porque tenho um contrato onde existe uma cláusula de confidencialidade. Mas até quarta-feira fica tudo definido dentro do Cruzeiro, vamos assinar e divulgar para todos vocês. Será o maior patrocínio da história do clube.”

A promessa foi feita pelo presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, na última semana em entrevista à rádio “Super Notícia”. O vice de futebol, Itair Machado, foi outro a já falar sobre o possível novo patrocinador, aos canais ESPN Brasil, garantindo um acordo “perfil Crefisa”.

O fato, contudo, é que o prazo para o anúncio dado pelos dois dirigentes não foi cumprido. Já com exatamente uma semana de atraso na previsão do presidente, o acordo ainda é incerto.

Wagner Pires de Sá tem adotado o mesmo discurso sempre que perguntado sobre o assunto. Cita a cláusula de confidencialidade e mantém o tom de otimismo. Nada de anúncio, porém.

À ESPN, Itair Machado também chegou a dizer que o novo parceiro ajudaria na contratação de reforços, de fato, assim como o modelo adotado no Palmeiras. Disse que o negócio por Rodriguinho seria o primeiro exemplo, mas, na terça, na apresentação do meia, recuou sobre o assunto.

Segundo o diretor de marketing do Cruzeiro, Renê Salviano, em entrevista ao jornal “O Tempo”, foram mais de dez empresas que negociaram para assumir o espaço nobre da camisa celeste.

“A gente falou com mais de dez, empresa de saúde, montadora e tudo. A gente organizou isso internamente, é um trabalho que está acontecendo lá dentro com 600 mãos”, disse.

“É hora de o Cruzeiro dar uma guinada neste mercado, parar de ser visto como empresa que vende uma propriedade que muitas vezes não vai dar aquilo que a gente quer. Estamos nos prendendo de como fazer uma evolução e revolução de como vender uma propriedade comercial”, completou.

Em 2019, o Cruzeiro não terá mais a Caixa como parceira, com a qual o vínculo acabou no último dia 31 de dezembro. A marca esteve no uniforme azul entre 2016 e 2018 e pagou R$ 10 milhões como valor fixo no último contrato assinado – havia bônus, porém, por títulos, como o da Copa do Brasil.

Sem um patrocinador máster, o Cruzeiro tem parcerias no uniforme com outras seis empresas: Multimarca Consórcios (costas), Supermercados BH (manga), Cemil (omoplata), ABC da Construção (calção), Orthopride (costas da camisa) e Uber (outra parte do calção).

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