Na última partida, na vitória diante do Tombense, no Mineirão, o zagueiro Dedé completou 150 partidas com o manto estrelado. Esse número poderia ser muito maior se não fosse as contusões que aconteceram nesses seis anos de Cruzeiro. Porém, esse tempo de trevas ficou para trás e seguindo em frente o defensor só pensa em conquistar ainda mais títulos pelo Clube. Nesta quarta, o zagueiro estreia pelo Clube na Conmebol libertadores. Pela Raposa, Dedé possui dois campeonatos brasileiros, duas copas do Brasil e dois campeonatos mineiros.

“Foram três anos com as lesões atrapalhando, poderia ter muito mais jogos pelo Cruzeiro, mas estou feliz, pois 150 jogos em um clube grande como o Cruzeiro é difícil. Foram seis títulos, sendo que em alguns não joguei tanto. Mas me sinto importante”, disse o defensor.

“Claro que meu objetivo é a Libertadores. Tenho dois Brasileiros, três Copas do Brasil, e falta o título continental, que deve ser diferente, até por te levar ao Mundial, dá a possibilidade de enfrentar um grande da Europa. Isso é um sonho que tenho com esta camisa que eu amo”, completou.

Sobre o adversário desta quarta-feira, Deportivo Lara, pela Conmebol Libertadores, Dedé foi categórico ao dizer que a partida será complicada para o Cruzeiro, contra um rival que vem enfrentado problemas em seu país, mas que o time celeste precisa entrar em campo com a mesma gana mostrada na vitória diante do Huracán, em Buenos Aires, na estreia da competição.

“A gente sabe que a situação na Venezuela é precária. Mas a gente espera que eles estejam em campo para enfrentar a gente, inclusive com apoio de quem puder ajudar. Não há adversário fácil, jamais falarei isso, ainda mais em Libertadores, competição mais difícil que existe. Se no Mineiro a gente respeita todos, na Libertadores ainda mais. Vamos entrar como entramos na Argentina, para fazer o jogo da vida”, revelou.

Dedé frisou que será preciso jogar com inteligência e que boa parte do elenco é bastante experiente, inclusive dentro da competição. O zagueiro inclusive citou a goleada sobre o Universidad do Chile, na temporada passada.

“A gente tem de procurar jogar como a gente joga contra qualquer adversário, dando a vida, sendo inteligente, trabalhando bem a bola, fazendo o que o treinador pede. Temos de pegar e trabalhar isso. Somos experientes e não acho que nosso time vai faltar com o respeito. Um exemplo disso é o jogo contra a Universidad de Chile, quando fizemos muitos gols”, finalizou.

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