O Ministério da Saúde abriu, nesta segunda-feira (12), duas consultas públicas para melhorar a assistência à saúde dos pacientes com Atrofia Muscular Espinhal (AME) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A primeira trata da atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Atrofia Muscular Espinhal tipo I e II. A outra trata sobre a incorporação do medicamento onasemnogeno abeparvoveque para tratamento da doença.

A sociedade civil pode participar com contribuições, devidamente fundamentadas, pelos próximos 20 dias úteis. As documentações completas estão disponíveis no site da Conitec.

Sobre a AME

A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença rara e degenerativa, que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Eles são responsáveis pelos gestos voluntários vitais, como respirar, engolir e se mover.

Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas. Os neurônios motores de pessoas com AME morrem devido à falta da proteína e os pacientes vão pouco a pouco apresentando os sinais da doença.

Até o momento, não há comprovação de cura para a Atrofia Muscular Espinhal (AME), mas o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece de forma integral e gratuita todo o tratamento e diagnóstico necessário, com o que há disponível e comprovadamente eficaz pela ciência moderna.

Gustavo Frasão
Ministério da Saúde

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