A vacinação é o único caminho para manter a proteção das crianças contra a poliomielite, eliminada no Brasil. O Ministério da Saúde reforça a importância de manter a situação vacinal contra a poliomielite atualizada. É preciso que as crianças sejam vacinadas conforme preconizado no Calendário Nacional de Vacinação, respeitando os intervalos entre as doses e não perdendo as oportunidades de vacinação. É importante ressaltar que as vacinas são seguras e eficazes na prevenção da poliomielite.

Existem duas vacinas disponíveis na rotina dos serviços de saúde: a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável; e a vacina oral poliomielite (VOP). O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade. Conforme o Calendário Nacional de Vacinação, o esquema vacinal preconizado é composto por três doses de VIP, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, mais dois reforços com VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

O Ministério da Saúde ressalta que, além de proteger contra doenças imunopreveníveis, a atualização da situação vacinal tem outros benefícios, como evitar a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos.

Reafirma-se que o Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1990. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a certificação de área livre da doença, juntamente com os demais países das Américas, e vem envidando esforços para alcançar a meta dos indicadores preconizados para manter a doença eliminada.

Fonte: Marco Guimarães
Ministério da Saúde

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