Município economiza em exames contratados, agiliza atendimento a pacientes e oferece mais subsídios aos médicos no tratamento de casos de Covid-19

O fortalecimento da rede de atenção primária, cuidando da população, na medida do possível, no ambiente em que vive, tem sido uma das metas principais da atual Administração de Ipatinga na área da saúde. Nesse sentido, a partir desta semana as 21 Unidades Básicas de Saúde da cidade passarão a realizar exames de eletrocardiograma com telelaudo.

A novidade foi anunciada nesta terça-feira (28), pelo prefeito Nardyello Rocha. Conforme ele salientou, a chegada dos aparelhos significa diversos benefícios para o público e também representa economia aos cofres do município. Isso porque o custo para realização do exame sob contratação, antes da aquisição dos equipamentos, era de R$ 15 por laudo. Com a estrutura disponível nas próprias UBS’s, agora o serviço unitário sairá no valor de R$ 4,50.

O prefeito ressalta que esta ação é mais um grande passo dado pelo governo dentro dos objetivos de melhoria da saúde pública.

“Nunca existiu em nossas Unidades Básicas de Saúde a possibilidade de se fazer um exame de eletrocardiograma e, mais, com resultado praticamente imediato. Esse procedimento traz comodidade para a população, que não precisa realizar grandes deslocamentos, e também segurança ao médico e ao paciente que precisar fazer o uso de medicamentos para tratamento precoce da Covid-19. Sem contar que, com os equipamentos disponibilizados, vamos obter a redução de nada menos que dois terços do valor do exame. Esse é o jeito que o nosso Governo trata a saúde pública, priorizando a atenção primária. São novos aparelhos, expansão das equipes, atendimento estendido até 22h em 16 das 21 UBS’s por meio do programa ‘Saúde na Hora’, e até o momento, a criação de três novas Unidades, sendo que mais duas serão entregues para a comunidade ainda este ano”, disse o chefe do Executivo.

Agilidade

Mais uma vantagem é a agilidade e a comodidade para realização do exame. Antes, eles eram feitos no Hospital Márcio Cunha, Policlínica ou por agendamento em clínicas conveniadas. Agora disponíveis nas UBS’s, o paciente poderá realizá-los na unidade de referência, próximo de sua residência.

Outro fator benéfico é a rapidez para entrega dos resultados. Após a realização do exame, o paciente recebe em poucos minutos, na própria UBS, o laudo médico com as informações do eletrocardiograma.

“Essa prestação de serviço é mais uma ação de fortalecimento da atenção básica. Em caso de suspeitas de doenças mais graves, o usuário será submetido ao eletro, e o resultado sairá em poucos minutos. Isso dá ao médico a possibilidade de avaliar e julgar sem demora qual será a melhor conduta a ser tomada em relação ao paciente. Com o resultado em mãos, o profissional saberá se ele tem condições de ser tratado dentro da própria unidade ou se precisa ser encaminhado para um serviço de alta complexidade”, explicou o médico Leonardo Ennes Carrilho, Responsável Técnico da Atenção Básica.

Novo protocolo

Um outro benefício da realização do eletrocardiograma nas UBS’s é referente a pacientes em tratamento da Covid-19. Desde o mês de junho, médicos que atendem nas Unidades Básicas de Saúde de Ipatinga já são orientados, por meio da nota técnica 01/2020, publicada no Diário Oficial, ao uso da Hidroxicloroquina e Azitromicina para o tratamento precoce contra o Coronavírus. Os pacientes, mesmo com quadro ainda de suspeita de contágio pela doença, passaram a receber os medicamentos, sob prescrição médica.

Porém, o médico Leonardo Ennes Carrilho ressalta que o eletrocardiograma é um exame que trará mais segurança ao profissional para prescrever a medicação e, também, ao paciente.

“É sabido que alguns pacientes que tenham determinados problemas de saúde não podem usar essas medicações. Mas, com o eletro, aquele médico que, com o aval de seu paciente, decidir utilizar a Hidroxicloroquina e Azitromicina, estará mais seguro para a prescrição.

Em paralelo, a Nota Técnica 01/2020, que trata do assunto, dá mais segurança ao corpo médico para seguir orientação do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina quanto a esses medicamentos.

fonte: PMI

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