A Secretaria Municipal de Saúde e Qualidade de Vida promoveu uma capacitação sobre arboviroses voltada para médicos e enfermeiros da Região do Vale do Aço nesta quinta-feira, 31ª, no auditório do Centro Educacional Católica do Leste de Minas Gerais. O evento foi apoiado pela Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano, e abrangeu cerca de 50 profissionais de 35 municípios da região.

A palestra foi ministrada pela médica infectologista da rede municipal de saúde, Mariana Vasconcelos Costa Araújo, que ressaltou a importância do diagnóstico diferencial para a identificação das quatro arboviroses mais predominantes: dengue, chikungunya, zika febre amarela. “O diagnóstico diferencial é muito difícil, principalmente no início, em função das semelhanças dos sintomas clínicos, por isso é necessária a atenção redobrada dos profissionais de saúde na avaliação do estado clínico do paciente”, expôs a médica.

Na palestra, foram atualizadas informações sobre as doenças, manejo clínico, questão de epidemiologia, de forma a que as equipes de saúde estejam mais preparadas para o atendimento das arboviroses. De acordo com a coordenadora de Serviço de Atenção Especializada e Epidemiologia da Secretaria de Saúde de Timóteo, Luciana Santos Alcântara Borges, a capacitação foi proposta em função da entrada do período de chuvas e do aumento da temperatura no verão, condições climáticas que propiciam o aumento da incidência do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, e consequentemente, dos primeiros casos.

“Os profissionais de saúde tem que estar atentos à chegada dos novos casos, analisar o estado clínico de cada paciente para obter o diagnóstico diferencial e ter um melhor resultado do tratamento”, salientou a coordenadora, frisando que a comunidade também dever estar atenta para procurar o serviço de saúde mais próximo de sua casa quanto surgirem os sintomas. 

A enfermeira Monalliza Maria de Aquino Campos Reis da UBS Cornélia de Assis Duarte destacou a importância da iniciativa para a atualizar dos profissionais. “Temos que ter ciência dos principais sintomas de cada doença para diferenciá-las e tratá-las devidamente, além de ficar atentos ao atendimento às crianças e idosos, faixas etárias que possuem maior taxa de mortalidade nesses casos”, alertou Monalliza Reis.

Fonte: PMT

próximo artigoRedução de abastecimento gera falta de vacina Pentavalente em Ipatinga
Artigo seguintePMI lança Escola de Esportes: “Bom de Bola, 10 na Escola”