Em Coronel Fabriciano, o ato foi na SRS do município

Em defesa do direito dos trabalhadores da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) como grupo prioritário na campanha de Imunização Covid-19, servidores em 28 cidades realizaram ato nesta quarta-feira (24/3).

O movimento integra todos os servidores, desde os efetivos, terceirizados e cargos comissionados. “É preciso esclarecer à sociedade qual é o papel dos servidores da SES-MG durante o enfrentamento da pandemia e entender como trabalhadores da saúde, são todos aqueles lotados na SES-MG, independente de seu vínculo, assim como o Plano Nacional de Imunização (PNI)”, explica o presidente da Associação de Especialistas e Gestão da Saúde (AEPGS), Gustavo Bedran.

O presidente da Associação enfatiza que o objetivo do ato é mostrar quem são os trabalhadores que estão por trás da gestão do SUS para garantir os materiais e insumos nas unidades hospitalares, os leitos e as transferências quando um paciente demanda uma assistência mais especializada. “É um trabalho que acontece nos bastidores, que a sociedade acaba não enxergando, e que sem ele não teríamos vacinas para imunizar a população e nem informações em nossos canais de comunicação e na imprensa. Além disso, a rotina da SES continua. São mais de duas mil pessoas atendidas em nossa Farmácia de Minas”, defende Bedran. 

O ato contou com o apoio da Associação de Especialistas em Gestão da Saúde (AEPGS) e do Movimenta SES.  Ocorreu em 28 cidades e em Cel. Fabriciano ele foi em frente a Superintendência Regional de Saúde, das 12h às 13h, no dia 24/3. “É importante ressaltar que em todo estado os trabalhadores não irão abandonar suas atividades no meio do colapso que enfrenta o sistema de saúde, será um ato simbólico com no máximo três pessoas, em local aberto, seguindo as medidas de biossegurança, como distanciamento e uso de máscaras”, finaliza. “São poucos para evitar aglomerações, mas muitos trabalhando pela saúde em Minas Gerais”. 

Entenda o caso

Por terem sido devidamente vacinados contra covid-19, 2.680 trabalhadores da saúde do SUS-MG vêm sofrendo ataques da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Mesmo respaldados legalmente pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), por deliberações pactuadas entre o estado e município, erroneamente os trabalhadores da saúde estão sendo chamados de “fura-filas”. 

próximo artigoMinas Gerais segue na onda roxa até a Páscoa
Artigo seguinteComitê Integrado Covid-19 do Vale do Aço afirma que o sistema de saúde da região está colapsando