Com atividades setorizadas, por meio da Seção de Controle de Zoonoses, o município espera reduzir o índice de infestação de mosquitos

Com as intensas chuvas das últimas semanas, a secretaria de Saúde, por meio Departamento de Vigilância em Saúde (DEVS), está redobrando o alerta quanto ao aumento no número de casos das arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, vetor de enfermidades como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

Para manter a população protegida, a prefeitura de Ipatinga está desenvolvendo ações e estratégias no combate ao mosquito. A pulverização costal, que elimina o mosquito na fase adulta, tem sido realizada desde novembro nos bairros com maior incidência de notificações. Os agentes da Vigilância Sanitária também estão visitando as residências orientando a população e realizando o LIRAa (Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes aegypti), oprimeiro levantamento de 2022 que apontaráos bairros e locais com maior foco de infestação.

O secretário de Saúde, Cléber de Faria, explica que a partir do resultado do LIRAa, previsto para ser divulgado na próxima segunda-feira (10), a Secretaria de Saúde terá embasamento para definir as melhores estratégias para atuar no combate aos focos de larvas e ao mosquito. “Com os resultados conseguimos direcionar as intervenções. Em períodos chuvosos, a oferta de criadouros é elevada, ao passo que, quando a temperatura aumenta, eleva-se também a velocidade de desenvolvimento das larvas que em sua grande maioria estão dentro das residencias”.

O secretário alerta ainda que a colaboração e o empenho de toda a população são fundamentais para as medidas de prevenção e, assim, evitar o aumento do número de casos de doenças como, por exemplo, a dengue, que pode ser fatal em sua forma mais grave.

AÇÕES SETORIZADAS

A gerente da Seção de Controle de Zoonoses, Eliane Garção, explica que as pulverizações com os carros conhecidos como “Fumacê” eliminam apenas os mosquitos na fase adulta. No entanto, a forma mais eficiente de evitar surtos das doenças transmitidas pelo inseto é eliminar as larvas, que demoram entre sete a dez dias para se transformarem em mosquitos. Por isso, o principal objetivo do município é encontrar os focos e eliminar o processo evolutivo, sendo o apoio da comunidade de suma importância. A orientação é que todos fiquem atentos aos quintais, vasos de plantas, calhas e outros pontos que podem acumular água parada e se tornar criadouro do Aedes Aegypti.

“Estamos realizando ações setorizadas desde novembro, este domingo (09), estaremos no bairro Bom Retiro, com as equipes atuando com os pulverizadores costais, mas todos precisam se conscientizar que essa ação elimina apenas o mosquito adulto. E caso os focos não sejam eliminados, na semana seguinte outros mosquitos estarão novamente nos mesmos locais”, explica Eliane.

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