Neste sábado (20/03) em depoimento na delegacia da Polícia Civil, Reginaldo Ferreira de Souza de 49 anos vulgo “Pau Veio”, deu detalhes de como foi a dinâmica do crime que culminou na morte da enfermeira Priscila Cardoso da Silva.
Um áudio que está circulando na internet o advogado do acusado, Rodrigo Márcio do Carmo Silva conta detalhes do depoimento de seu cliente, segundo o advogado eles mantiveram um relacionamento amoroso que durou alguns meses, que chegou ao fim após Reginaldo ter contato seu passado criminoso, e isso ter feito a enfermeira não mais continuar o romance, na segunda feira dia do crime, ainda na versão contada pelo advogado, o acusado foi até o local onde a Priscila trabalhava com o pretexto de reatar o romance, conversaram e se dirigiram sentido a Ipaba, antes de chegar na cidade, entraram em uma estrada vicinal para conversarem, durante o diálogo Priscila disse que não poderia mais continuar pois o seus pais não aceitariam o relacionamento com um criminoso, e que ela reataria com seu ex-namorado, diante da negativa, ele apontou uma arma para a cabeça da enfermeira e disse que se não fosse para ela ficar com ele que ela não ficaria com ninguém , ainda na versão do advogado ela duvidou e perguntou se ele teria coragem de atirar, e ele disse que sim e ela segurou a arma de onde teria partido o “tiro acidental”, após o crime ele arrastou o corpo para o meio da mata, e se deslocou para sua residência no bairro Betânia em Ipatinga.
O advogado garante que também não houve violência sexual, até porque eles tiveram um relacionamento, e o que era tratado até então como latrocínio passa a ser homicidio.
Logo após ter passado em casa Reginaldo seguiu para a cidade baiana de Teixeira de Freitas onde reside seu filho, chegando lá o carro apresentou problemas mecânicos e ele procurou uma oficina onde o mecânico cobrou R$70,00 pelo serviço, e que quando retornou ao local para ver como estava o conserto do carro deparou com o cerco policial, e diante disso, foi para a rodoviária da cidade com o intuito de ir para o Espírito Santo, mas segundo conta lá também tinha muitos policiais, sendo assim fretou um táxi por R$ 450,00 que o levou até a cidade de Guarapari onde reside sua mãe.
O advogado também nega que seu cliente tenha 22 passagens pela polícia, conforme vem sendo noticiado.