A administração municipal de Ipatinga informou nesta terça-feira (16) que já estão 98% concluídas as obras de saneamento básico realizadas em pontos estratégicos das Granjas Vagalume e bairro Limoeiro, que representam proteção para dois importantes cursos hídricos da cidade. O serviço mais extenso e representativo compreende a construção de quase meio quilômetro de barreiras de gabião e uma galeria junto à margem do córrego Vagalume, além da instalação de redes coletoras de esgoto desde a rua Piau até a rua Tambaqui.

Já no Limoeiro, as obras de saneamento básico abrangem um trecho de aproximadamente 80 metros, entre as ruas Manga e Maracujá, representando a despoluição do córrego do Barro Branco, que há anos recebe o lançamento de dejetos naquela região.

Apenas nestas duas frentes de trabalho, estão sendo investidos recursos de mais de R$ 3,3 milhões, que foram captados junto à Fundação Renova como compensação por danos provocados pelo acidente ambiental ocorrido em Mariana, em novembro de 2015.

Obras na avenida Maanaim

A Fundação Renova foi demandada pelo município para a aplicação de quase R$ 6 milhões em importantes projetos ambientais de Ipatinga. Mais R$ 2,5 milhões foram captados na instituição para remanejamento da rede de interceptores de esgoto e reconstrução de gabiões na avenida Maanaim. De acordo com o governo, a intervenção se fez necessária após a erosão de parte da encosta do ribeirão que margeia a via, que resultou no rompimento de faixa do muro de gabião e deixou desprotegida a rede coletora de esgoto.

“As secretarias de Obras Públicas (Semop) e de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) estão muito engajadas na reparação de um sério problema que ocorreu no local. A forma como a obra foi executada deixou muito a desejar e os estragos registrados após o último período de chuvas foram grandes, colocando em risco não só a segurança dos usuários da avenida como águas que já haviam sido despoluídas. Pela rede coletora que existe no local passa grande parte do esgoto da cidade, proveniente de bairros como o Cidade Nobre e o Iguaçu, e o rompimento acarretaria no despejo de todo este volume de detritos no ribeirão. Seria um acidente ambiental catastrófico”, detalhou o prefeito Gustavo Nunes.

Apesar da complexidade das intervenções, numa regão que recebe alto fluxo de veículos diariamente, 50% das obras já foram executadas, e a previsão é de que todo o trabalho seja finalizado até o mês de abril.

próximo artigoUsiminas abre vagas para contratação imediata 
Artigo seguinteTratamento humanizado acalma pacientes e aumenta chances de sobrevida em UTIs