Considerado foragido pela justiça, o vereador Antônio Rogério Bento, Rogerinho (PSL), se entregou na manhã desta quarta-feira (20) na delegacia regional de Ipatinga.

O mandado de prisão estava em aberto desde a última sexta-feira dia (15/02) e foi expedido pela justiça no desdobramento da operação Dolos do GAECO, força formada pelas Polícias Civil/Militar e Ministério Público Estadual. Rogerinho é investigado por mau uso de dinheiro público entre outros crimes.

No início da tarde desta quarta-feira (20/02) na Câmara Municipal de Ipatinga foi cumprido o último mandado que estava em aberto, em desfavor do vereador e ex-candidato a prefeito da cidade, Wanderson Gandra (PSC). A prisão ocorreu no decorrer da reunião ordinária, o vereador foi convidado a ir a uma sala em anexo, onde foi dada a voz de prisão.


Os presos desta quarta-feira foram encaminhados para a penitenciária de Ipaba, onde já estão o vereador Luiz Márcio e Ivan Menezes, assessor parlamentar do vareador Paulo Reis.

Nota enviada pelo MPMG:

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Ipatinga, no Vale do Aço, e as polícias Civil e Militar cumpriram, nesta quarta-feira, 20 de fevereiro, mandado de prisão contra um vereador da Câmara Municipal local . O parlamentar é alvo de investigações que apuram crimes contra a administração pública praticados por vereadores de Ipatinga e particulares. O parlamentar presto esta quarta foi encaminhado à sede do Gaeco local.

A ação é um desdobramento da Operação Dolos. Na sexta-feira, 15 de fevereiro, foram cumpridos três mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão na cidade. A investigação tem como finalidade apurar notícia-crime sobre a associação criminosa, organização criminosa e crimes contra administração pública..

Conforme apurado, alguns vereadores de Ipatinga contratavam pessoas com a finalidade de recolher parte dos salários deles. As fraudes consistiam principalmente em três metodologias: a primeira, no recebimento e entrega de valores em espécie ao representante do legislativo; a segunda, na retenção do cartão bancário com o repasse de ínfimo valor ao funcionário (que, na verdade, também não prestava serviço à Câmera Municipal, ou seja, era “fantasma”), com a subsequente manipulação na folha de ponto; e a terceira, na realização de empréstimos bancários, por determinação dos vereadores, por parte de servidores, com o saque e transferência para contas de “laranjas” visando maquiar o real destino dos valores.

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