Conselho Municipal aprova plano de ações elaborado por escolas e equipe técnica da Secretaria de Educação

Pais e alunos da rede municipal de ensino em Ipatinga agora sabem quando e como será o retorno às atividades escolares no ano letivo de 2020. Nesta quarta-feira (27), o Conselho Municipal de Educação acolheu, avaliou e aprovou a proposta de atividades remotas para os estudantes neste tempo de pandemia. As aulas serão de forma não-presencial –on-line, pela internet, ou por meio de cadernos de atividades impressos – e terão início no próximo dia 15 de junho.

Os 13 membros presentesà reunião do Conselho votaram favoravelmente, aprovando o novo plano de ensino. “Esta é uma proposta legitimada pela categoria, uma vez que foram os professores de todas as escolas que, juntamente com suas equipes diretivas, elaboraram e encaminharam as atividades propostas à Secretaria Municipal de Educação”, destaca Wanessa Mayra Reis de Castro Maia, presidente do Conselho Municipal de Educação.

O encontro aconteceu nas dependências do Centro de Formação Pedagógica (Cenfop), que funciona junto à escola Artur Bernardes, no bairro Canaã. Como forma de prevenção à Covid-19, todas as medidas de saúde e segurança aos participantes foram tomadas, a fim de evitar aglomeração e outros riscos de contágio do vírus.

Cronograma

Segundo a presidente do Conselho, as decisões tomadas estão respaldadas em orientações emanadas do Ministério da Educação e Conselho Nacional de Educação nas últimas semanas. O foco está em preservar a carga horária de 800 horas letivas para o ano, sem deixar de lado a preocupação com o processo de aprendizagem dos alunos.

Nos próximos dias, escolas e pais já receberão o novo cronograma de datas e atividades. “Precisamos amenizar o prejuízo e retomar as atividades o mais breve possível. A rede privada, por exemplo, iniciou as aulas remotas logo no início da pandemia, e nós não podíamos deixar esse distanciamento ficar ainda maior”, observou Wanessa Maia.

Outro ponto importante, por parte da Secretaria Municipal Educação, é a garantia dos repasses em dia das parcelas aos Caixas Escolares. O recurso é fundamental para as escolas investirem na produção e entrega dos novos materiais de estudo.

Acesso à internet

Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Educação, cerca de apenas 40% das famílias de alunos da rede pública têm acesso à internet e/ou computador em casa. Para estes, o conteúdo reformulado e exigido pelo calendário letivo para alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental será disponibilizado pela plataforma “Estude em Casa”. O espaço virtual possui ainda materiais didáticos, atividades, vídeos e outros instrumentos pedagógicos digitais complementares, sintonizados com a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Para os estudantes do Ensino Fundamental que não têm acesso à internet em casa, todo o conteúdo válido para o ano letivo será disponibilizado de forma impressa, em cadernos de atividades tutorados e entreguesaos pais nas escolas.


Para as turmas da Educação Infantil, também serão disponibilizadas atividades impressas e na plataforma “Estude em Casa”. Porém, sem o objetivo de substituir as aulas presenciais, uma vez que a carga horária dos primeiros anos da Educação Infantil é 40% menor em relação à do Ensino Fundamental.

As escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) seguirão o parecer 05/2020 do Conselho Nacional de Educação, que recomenda orientar os pais para realizarem atividades lúdicas com os filhos, uma vez que o uso de telas – o que inclui aulas ou vídeos online – não é o recomendado para essa faixa etária.

fonte: PMI

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