A situação econômica e financeira dos municípios mineiros está cada vez mais grave em função da ausência de repasses pelo governo do Estado.  Em Timóteo, a situação não é diferente. levantamento da Associação Mineira dos Municípios (AMM) apontou que a dívida do Estado com Timóteo é de R$ 18.615.648,82, dados atualizados em 17 de julho deste ano.

Os valores em atrasos são os seguintes: R$ 339.643,10, referente ao Fundeb (juros e correções de 2017); R$ 13.551.980,75 (relativo a área de Saúde); R$ 957.746,84  de ICMS (juros e correções de 2017); R$ 214.077,60, da Assistência Social; R$ 16.173,60, para o transporte escolar; e R$ 3.536.026,93, referentes ao ICMS e IPVA para a Educação.

Diante disso, o prefeito de Timóteo, Douglas Willkys (PSB), entregou durante reunião com a deputada estadual, Rosângela  Reis (Podemos), um ofício  solicitando a sua intermediação junto ao governo do Estado para solucionar o problema.

O prefeito lembra que a falta desses repasses tem comprometido uma série de programas e serviços importantes nas áreas de saúde, educação e assistência social . “A falta desses recursos vão acabar inviabilizando totalmente as políticas públicas desenvolvidas  em nosso município , haja visto que estamos cobrindo os gastos que o Estado deveria arcar e que estão assegurados pela Constituição”, pontuou Douglas.

Entre as entidades e programas que só não estão com as atividades paralisadas, porque o município está assumindo a responsabilidade que é do Estado de Minas Gerais, estão a Apae; o atendimento à Atenção Primária à Saúde; o abastecimento de medicamentos básicos; a Vigilância em Saúde; e a Atenção Hospitalar por meio de repasses ao Hospital e Maternidade Vital Brazil/São Camilo; entre outros.

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